Depois de 15 dias com temperaturas acima dos 30oC, sendo que os dias mais quentes foram 24,25 e 26 de dezembro, com temperaturas entre 34oC e 36oC, na noite de sexta-feira (27), o aumento da nebulosidade fez com a chuva aparecesse no final da tarde. Apesar disso, choveu apenas 8mm.
De acordo com o observador meteorológico da Embrapa Trigo/Inmet Ivegndonei Sampaio, nos próximos dias o tempo vai permanecer com dias parcialmente nublados e momentos de tempo encoberto. O calor não deve dar trégua pelo menos até o início do ano.
A segunda-feira (30) amanhece parcialmente nublada, podendo ocorrer pancadas de chuva no final da tarde. A mínima deve ser de 21oC e a máxima deve chegar aos 32oC. Segundo Sampaio, esse deve ser o panorama para a próxima semana: os dias continuarão abafados, as mínimas não irão baixar de 20oC e as máximas devem ser sempre acima dos 30oC, com os dias iniciando com poucas nuvens e pancadas de chuva no final da tarde.
As chuvas devem se tornar significativas somente a partir da virada do ano, quando podem vir bem distribuídas e em boa quantidade, e as temperaturas só devem baixar dos 30oC a partir do dia 4 de janeiro. O observador garante que essa é uma característica do verão, principalmente quando se tem um dia abafado, tarde com temperaturas altas e formação de nuvens. “Antes nós não tínhamos nuvens, tínhamos temperaturas altas e baixa umidade relativa do ar. A partir da última quinta-feira (26), as nuvens e a umidade do ar aumentaram, com isso, aumentou a sensação térmica e a sensação de abafamento”, explica.
Sampaio alerta que nos próximos dias, é provável que, principalmente no final da tarde e no início da noite, ocorram também pancadas de chuva por vezes forte, com rajadas de vento de moderada intensidade, fortes descargas elétricas e possibilidade de queda de granizo em pontos isolados.
Até ontem (29) choveu 66mm, o que equivale a 38% da média do mês de dezembro que é de 173,2mm. Ao todo, do dia 10 ao dia 27, ficamos 17 dias praticamente sem chuva e o que mais vinha sentindo a necessidade de água era a cultura do milho. Para Sampaio, o problema, a partir de agora, não será a chuva e sim a distribuição e quantidade desta. As temperaturas só devem voltar ao normal do mês a partir de 02 de janeiro, quando tendem a ficar entre 16oC e 28oC.