O ano começou de forma muito positiva para a Bsbios, buscando novos negócios alinhados com a sustentabilidade as duas plantas industriais da empresa, em Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR), receberam o certificado em grandes programas internacionais: o ISCC (International Sustainability and Carbon Certification) e o 2BSvs (Biomass Biofuels Sustainability Voluntary Scheme). As certificações comprovam a visão sustentável da empresa e garantem à continuidade de acesso ao mercado europeu de biocombustíveis.
O diretor presidente da Bsbios, Erasmo Carlos Battistella, comemorou a certificação. “Para a companhia este é um marco importantíssimo, pois comprovamos que nossa produção satisfaz as mais rigorosas exigências de redução das emissões, qualificando ainda mais o nosso produto,” afirmou. A certificação 2BSvs atesta que a produção e a comercialização da soja estão alinhadas com os requisitos da Diretiva Europeia de Energia Renováveis (EU RED), de 23 de janeiro de 2009. Este certificado verifica a produção e coleta de biomassa dos produtores através de uma análise de risco detalhada, bem como os sistemas de balanço de massa. A BSBIOS se torna uma das maiores empresas certificadas, em número de produtores, em 2BSvs do mundo.
A certificação ISCC garante as exigências da EU RED sobre rastreabilidade da matéria prima e redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), além de padrões sociais e ambientais. Seu principal objetivo é a redução do risco de produção de biocombustíveis não sustentáveis. A Bsbios em toda a sua cadeia de produção, desde o plantio da matéria prima até a industrialização do biodiesel,reduz em 63,13% dos GEE, se comparado ao diesel comum. De acordo com a norma da Diretiva Europeia, as emissões de GEE, resultantes da utilização de biocombustíveis, deverão ser reduzidas em pelo menos 50% até 1º de janeiro de 2017. Com esta nova conquista, a BSBIOS mantém o seu posto de uma empresa inovadora no mercado de biocombustíveis. “Não só comprovamos antecipadamente os resultados como demonstramos que conseguimos estar 13% acima do percentual mínimo requisitado,” pontou Battistella.
Ele ainda lembrou que na combustão, resultante da utilização do biodiesel em veículos automotores, também há outro ganho ambiental importante a ser levado em consideração, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) são reduzidos em 57% à emissão de poluentes, se comparado ao diesel fóssil. “Isto comprova que o biodiesel é ecologicamente correto, uma energia limpa, que contribui duplamente com a redução da emissão de gases do efeito estufa, na sua produção e na queima. O biocombustível pode trazer ainda mais benefícios ao planeta se houver a ampliação do percentual misturado de biodiesel ao diesel fóssil,” concluiu o empresário.