Calor intenso deve retornar esta semana

Previsão aponta que na sexta-feira (17) temperatura máxima pode chegar aos 32ºC. Manhãs continuam abafadas durante toda a semana

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Nebulosidade deve diminuir a partir de hojeNebulosidade deve diminuir a partir de hoje
Nebulosidade deve diminuir a partir de hoje
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A frente fria que chegou na região na última sexta-feira (10) trazendo chuva e queda na temperatura ainda influencia a temperatura até, pelo menos, hoje (15), mesmo tendo deixado a região no domingo (12). Essa mesma frente fria foi a responsável pelo céu nublado a encoberto e a área de instabilidade verificada durante a segunda (13) e terça-feira (14).

De acordo com o observador meteorológico Ivegndonei Sampaio, da Estação Meteorológica da Embrapa Trigo/Inmet, ontem ainda podiam ser observadas nuvens carregadas, responsáveis pelas típicas chuvas com características de verão: em áreas isoladas e mal distribuídas. “Essas nuvens carregadas permaneceram até ontem (14), quando fez temperatura mínima de 18ºC e máxima de 26ºC”, comenta.

Para hoje (15) a previsão é de céu ainda nublado com momentos de encoberto, o que possibilita a ocorrência de pancadas de chuva com trovoadas e rajadas de vento que devem ficar entre 60 km/h a 90 km/h. Além disso, não se descarta a queda de granizo em pontos isolados. A manhã ainda deve ser bastante abafada, característica que vai se estender durante toda a semana.
“A partir de quinta-feira (16) as temperaturas voltam a ficar acima dos 30ºC e o calor volta intenso”, salienta Sampaio. Apesar da possibilidade do céu ainda amanhecer nublado, a quinta-feira será de predomínio de sol. As temperaturas mínimas voltam a ficar na faixa dos 20ºC e as máximas acima dos 30ºC. “Na sexta-feira (17) diminui a nebulosidade, o céu fica parcialmente nublado a nublado, mas o calor será intenso até pelo aparecimento do sol”, destaca o observador. Na sexta, a temperatura máxima pode chegar até os 32ºC e no sábado (18) devem se repetir as mesmas condições e temperaturas. A chuva retorna no domingo (19) com intensidade forte e continua até quarta-feira (22).

Até a tarde de ontem a chuva registrada pela Estação Meteorológica da Embrapa Trigo/Inmet durante o mês de janeiro era de 160 milímetros, 7% acima da média de 149,7 milímetros.

Previsão no RS
Conforme o Centro Estadual de Meteorologia (Cemet), muitas nuvens e possibilidade de chuva estão previstos para todo o Rio Grande do Sul nesta quarta-feira. Ao longo do dia devem ocorrer períodos de sol intercalados com períodos de céu nublado, com possibilidade de pancadas de chuva em áreas isoladas. Na Serra do Nordeste, Litoral Norte e entre a Campanha e a Zona Sul, o céu permanece mais fechado e pode chover a qualquer hora do dia. Na faixa oeste, o ingresso de uma nova massa de ar seco diminui a nebulosidade e garante o retorno do tempo firme a partir da tarde. As temperaturas permanecerão elevadas e superarão os 30°C em grande parte do Estado.


Chuva favorece agricultura
As chuvas na região de Passo Fundo foram bem distribuídas e de média intensidade, favorecendo a agricultura, conforme aponta o Informativo Conjuntural da Emater. Com relação às culturas, a soja encontra-se na fase de desenvolvimento vegetativo (85%) e 15% em floração, com bom padrão de lavoura. Os agricultores estão atentos a pragas e doenças realizando aplicações oportunamente. “O retorno das chuvas trouxe esperança aos agricultores de obter boa produtividade”, explica o organizador do informativo, o engenheiro agrônomo Claudio Dóro.

Já a cultura do milho encontra-se na fase de enchimento de grãos. As chuvas ocorridas recentemente estão favorecendo a cultura por encontrar-se na fase crítica. O aspecto fitossanitário é bom, sem problemas maiores com pragas e doenças. Devido à redução da produtividade, causada pela estiagem e pelos preços baixos espera-se uma repercussão negativa na área de plantio da próxima safra.


As lavouras de feijão estão na fase de enchimento de grãos (70%) e maturação (30%), com bom aspecto fitossanitário. A retomada das chuvas trouxe nova esperança aos agricultores, porém os danos causados pela falta de umidade são irreversíveis. Os produtores estão realizando tratamentos sanitários preventivos e curativos contra as doenças e monitorando as pragas.
O clima quente também não prejudicou a horticultura, uma vez que a produção é normal na região, fazendo com que os preços continuem estáveis.

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