Mosquito da dengue é identificado na Vila Popular

Esta foi a primeira vez que o mosquito aedes aegypti é localizado. Situação preocupa moradores das margens do Rio Passo Fundo

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Larvas encontradas pelas agentes de fiscalização na tarde de sexta-feira na Vila Popular.Larvas encontradas pelas agentes de fiscalização na tarde de sexta-feira na Vila Popular.
Larvas encontradas pelas agentes de fiscalização na tarde de sexta-feira na Vila Popular.
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A fiscalização contra focos da larva e do mosquito da dengue foi intensificada na Vila Popular nessa sexta-feira (17). Cerca de 12 agentes da vigilância ambiental visitaram as residências que circundam a vila. O motivo foi o alerta de um morador, que encontrou, no último dia 9, um mosquito adulto da espécie.

Após matar e encaminhar o inseto para a vigilância foi apontado, através de análise, que o mosquito é o transmissor do vírus da dengue, embora não esteja contaminado. Segundo o morador, Elias Ferri, o inseto foi encontrado na sua empresa que não possuí nenhum espaço no qual as larvas possam se proliferar. “Desde dezembro estamos percebendo a presença de mosquitos com as características da espécie que transmite a dengue, mas começamos ficar com medo e resolvemos encaminhar para analise para nos certificarmos”, disse. De acordo com ele, os mosquitos são oriundos da rua e tem aumentado a quantidade que entra na empresa. Segundo os agentes de fiscalização, os terrenos baldios, são os principais focos onde larvas do mosquito foram encontradas. Ferri destaca que além do lixo acumulado nos terrenos baldios, um ferro velho clandestino também pode ser um dos pontos com acumulo de água parada.


A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Passo Fundo Elonise Márcia Dalpiaz afirma que todo o local terá fiscalização ampliada, para que os focos de proliferação do mosquito possam ser eliminados. Além disso, o número de agentes será reforçado. De acordo com ela, após a primeira visita dos agentes e a verificação da situação do local outras medidas serão adotadas para por fim aos focos encontrados. “Na primeira visita os agentes observam as condições das residências e do loteamento de forma geral e apontam as problemáticas enfrentadas, e a partir disso, iremos desenvolver um plano de combate”, disse. Para isso, ela afirma que deverá ser solicitada a colaboração da coordenadoria de vigilância ambiental e da Secretária de Serviços e Transportes Gerais.

Através da secretaria é possível realizar a identificação e notificar os proprietários dos terrenos baldios para que façam a limpeza do local. Elonise chama a atenção para a população colaborar e evitar o acúmulo de lixo em terrenos a céu aberto. Essa prática deve ser adotada, porque aliado ao lixo acumulado nos terrenos baldios e nas ruas, as chuvas e as altas temperaturas são fatores que estão contribuindo para a proliferação do Aedes Aegypti. Um dos motivos que tem gerado o aumento da quantidade de mosquitos verificada pelo proprietário que fez a denúncia.

 

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