Carnaval de Rua tem novo regimento

As mudanças foram apresentadas na manhã de sábado (1º)

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O final de semana foi de qualificação para quem faz o carnaval de Passo Fundo. Na manhã se sábado, a Prefeitura, através da Secretaria de Desporto e Cultura, realizou um Seminário de capacitação para qualificar o Carnaval de Rua da cidade. No primeiro momento, os dirigentes das escolas se reuniram na Secretaria de Desporto e Cultura, onde foi apresentado o novo modelo de regulamente do desfile, uma proposta organizada pelo carnavalesco Sérgio Peixoto, que atua na área há 42 anos.

Segundo Peixoto, o convite para que ele analisasse o regulamento surgiu quando participou de uma palestra sobre tema enredo e evolução. A partir daí, o carnavalesco observou diversas questões que deveriam obrigatoriamente ser alteradas e algumas que poderiam ser corrigidas. “Como eu tenho um pouco de experiência nessa área, a secretaria de cultura me pediu que eu desse uma olhada e sugerisse os artigos que teriam que ser alterados ou melhorados de alguma forma. A gente não quis alterar substancialmente, porque cada carnaval, cada cidade tem suas características e elas têm que ser respeitadas”, explica.

Entre as alterações propostas por Peixoto, está o tempo de desfile, que antes era de 65 minutos e no novo regulamente passa a ter 50 minutos. “No carnaval do Rio de Janeiro, são 82 minutos de desfile, com 8 carros alegóricos gigantescos, 4 a 5 mil componentes, numa avenida de 400 metros. No carnaval de Passo Fundo, as escolas têm 400 componentes, uma avenida de 250 metros e o desfile durava 65 minutos. Era muito tempo de desfile para o número de componentes que Passo Fundo tem e isso fazia com que a escola se arrastasse na avenida, perdendo qualidade”, comenta o carnavalesco.
Os quesitos de avaliação e algumas questões administrativas também foram abordados por Peixoto no novo regulamento. Segundo ele, as penalizações administrativas são importantes, porque as escolas têm obrigatoriedades nos seus desfiles e existem questões que os dirigentes devem estar muito atentos. “Às vezes se ganha um carnaval na avenida, mas se perde nas questões administrativas”, alerta.

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