Comissão vai indicar finalidade para prédio da antiga Defrec

Abandonado há vários anos, local virou ponto de usuários de droga e prostituição

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Projeto para construção de uma clínica de recuperação de dependentes químicos não saiu do papelProjeto para construção de uma clínica de recuperação de dependentes químicos não saiu do papel
Projeto para construção de uma clínica de recuperação de dependentes químicos não saiu do papel
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A Universidade de Passo Fundo nomeou uma comissão especial para avaliar e definir uma finalidade para o prédio da antiga Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecente e Capturas (Defrec), localizado na rua Bezerra de Menezes, fundos do Hospital Municipal, no bairro Popular. Abandonado há vários anos, o local virou ponto de prostituição e de usuários de drogas. Situação que vem preocupando moradores da imediações. 

Proprietária do imóvel, a Fundação Universidade de Passo Fundo informou, através de sua assessoria de imprensa, que ainda no primeiro semestre de 2014 será definida uma destinação para o local. A nota diz ainda que a segurança no prédio é feita pelo Setor de Vigilância, através de visitas periódicas.

No do pátio, o mato tomou conta do local. Um buraco foi aberto em uma das paredes laterais para ter acesso ao interior do prédio. Para pular o muro, de aproximadamente três metros de altura, foram colocadas duas cordas presas em pedaços de ferro. No lado de fora, há lixo acumulado em vários pontos.

Projeto ficou no papel
Em 2006, a UPF cedeu o imóvel, através de comodato, para a Casa Maanaim construir unidades de recuperação para dependentes químicos. O contrato era de cinco anos, com possibilidade de ser renovado por mais 10 anos. O projeto previa espaços para atendimento de 28 pessoas, com contratação de médicos e especialistas. A obra foi orçada em R$ 500 mil. Com o dinheiro arrecadado, foi possível apenas o levantamento dos muros ao redor do prédio, instalação de um portão e construções das repartições na parte térrea, totalizando um investimento de R$ 70 mil. Sem recursos, o projeto não foi levado adiante e o prédio acabou sendo devolvido à UPF em 2011.

IGP
A construção de uma sede do Instituto Geral de Perícia (IGP), no local foi outra possibilidade cogitada para o local, em julho do ano passado.

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