Operação Carmelinda é desencadeada em Passo Fundo

Maurício Dal Agnol é apontado como líder de uma organização criminosa teve seu nome incluído na lista dos procurados pela Polícia Internacional

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23,5 mil dólares, 14,3 mil Euros e R$ 1,2 milhão foram encontados em conpartimento secreto na casa do advogado23,5 mil dólares, 14,3 mil Euros e R$ 1,2 milhão foram encontados em conpartimento secreto na casa do advogado
23,5 mil dólares, 14,3 mil Euros e R$ 1,2 milhão foram encontados em conpartimento secreto na casa do advogado
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O advogado e empresário que vinha chamando a atenção dos passo-fundenses nos últimos anos, pela grandiosidade e o luxo de seus investimentos, teve seu nome incluído na lista dos procurados pela Polícia Internacional, a Interpol. Maurício Dal Agnol é apontado como líder de uma organização criminosa acusada de ter desviado cerca de RS 100 milhões de aproximadamente 30 mil clientes, somente no Rio Grande do Sul. O esquema foi desarticulado durante a operação Carmelina, da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Estadual. Foram cumpridos simultaneamente oito mandados de busca e apreensão (um deles na cidade de Bento Gonçalves) nas residências e escritórios de advocacia e de contabilidade dos cinco acusados no esquema.

Investigação
O trabalho é resultado de uma investigação iniciada em 2012, a partir de representação pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público Estadual. O esquema foi descoberto depois que diversas vítimas procuraram a Polícia Civil e MP para denunciar os casos. As investigações apuraram que há pelo menos 15 anos, a banca de advogados captava clientes para ingressas com ações contra a extinta CRT.

Fiança
Segundo o 3º promotor da Promotoria de Justiça Criminal de Passo Fundo, Álvaro Luiz Poglia, a Justiça indeferiu o pedido de prisão contra os outros quatro envolvidos no esquema. Porém, estabeleceu o pagamento de fiança no valor de R$ 166 mil para os dois advogados e a contadora. Para a esposa de Dal Agnol, o valor fixado foi de R$ 724 mil. O pazo é de 72 horas após a citação. Também a entrega do passaporte deles, e a presença no fórum de Passo Fundo todas as segundas e sextas-feiras.

Polícia Federal
O subprocurador geral do MP, Ivor Coelho Neto, explicoi que a Polícia Federal entrou na investigação a partir das suspeitas de envolvimento do grupo em crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal.

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