Preocupação
O pagamento de R$ 13 milhões em precatórios pela Prefeitura de Passo Fundo está tirando o sono dos administradores municipais. O volume é quatro vezes maior do que anos anteriores, não tem previsão orçamentária e os valores devem ser pagos até 31 de dezembro. O próprio Tribunal de Contas do Estado manifestou preocupação com o caso de Passo Fundo. Dividido em 12 meses, representaria retirar do orçamento mais de R$ 1 milhão/mês, o que fatalmente reduziria a capacidade de investimento em outras áreas. O problema é enfrentado por outros municípios como Pelotas, que decidiu não pagar os precatórios e já deve cerca de R$ 140 milhões. Mas, não pagar não está nos planos da prefeitura. A alternativa será buscar o parcelamento junto a quem tem a receber. Mesmo por que, se não pagar, o município pode ter bens públicos penhorados e outras inconveniências.
Ganhos
Ao fazer o balanço da Expodireto, no final da tarde de sexta-feira, o presidente da Cotrijal Nei Mânica, deixou claro que os valores apresentados referem-se a intenções de negócios e que, por vezes, podem não se concretizar. Na mesma proporção, salientou que outras negociações podem ser fechadas nos próximos dias sem que elas tenham sido computadas pelos organizadores. Se o volume do Pavilhão Internacional surpreendeu pelo salto em relação ao ano passado, 99% mais, os negócios de bancos de fábrica, surpreenderam pela redução no volume, 43% menos.
Repercussão
Mas de todo o balanço o que ficou de altamente positivo foi o fato de a feira receber, pela primeira vez, um representante da Presidência da República. O vice-presidente Michel Temer prestigiou o evento, mesmo que participando de uma segunda abertura improvisada na segunda-feira à tarde.
Apoio
O vereador Márcio Tassi, PTB, pré-candidato do partido a deputado estadual , já reúne apoio de 12 municípios da região. Tassi deve sair como nome preferencial entre os policiais rodoviários do Estado. Para federal, o PTB de Passo Fundo deverá apoiar Luiz Carlos Busato, de Canoas.
Frase
"O PMDB só me dá alegrias", disse a presidente Dilma Roussef, na terça-feira, depois do encontro com lideranças do partido para acertar a distribuição de cargos. Pareceu deboche.