Mobilização de professores é parcial

Quatro escolas estaduais paralisaram as atividades na manhã de segunda-feira e duas parcialmente. Movimento nacional encerra na quarta-feira

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O primeiro dia da paralisação nacional dos professores, que se estende até esta quarta-feira (19), teve adesão parcial dos professores de Passo Fundo. Entre os objetivos do movimento está o de cobrar do governo a implementação do piso nacional, a criação do piso para funcionários e os planos de carreira. No município, paralisaram as atividades as escolas estaduais Fagundes dos Reis, Ernesto Tochetto, Cecy Leite Costa e Arco Verde. Além disso, as escolas Nicolau de Araújo Vergueiro e Protásio Alves mantiveram as atividades parcialmente na segunda-feira.

Conforme a diretora geral do Cpers/Sindicato de Passo Fundo professora Norma dos Santos Machado a opção pela participação na mobilização nacional foi feita em assembleia geral realizada em Porto Alegre. Na manhã de ontem eles estiveram reunidos em frente à Escola Fagundes dos Reis e hoje realizam uma assembleia na sede do Sindicato dos Bancários às 10h para avaliar o movimento e decidir próximos passos. Já na quarta (19), um ato estadual está marcado em Porto Alegre com concentração em frente ao Sindicato dos Professores e uma caminhada até o Palácio Piratini.

Falta de professores
A professora Norma destaca ainda que hoje há falta de professores em algumas escolas e o governo ao invés de chamar os aprovados em concurso faz contratos que não dão segurança ao educador. “Sabemos de escolas que faltam professores e alunos tem de ir pra casa ou outro educador que está na escola tem de dar aulas paralelas. É uma situação muito difícil. Não temos um levantamento do número, mas sabemos que faltam professores de matemática, física e funcionários de escola”, acrescenta.

Reivindicações
A pauta estadual de reivindicações elaborada pelo Cpers inclui a implementação do piso como vencimento básico da carreira; criação do piso para funcionários de escola; defesa dos planos de carreira do magistério e dos funcionários de escola; manutenção do índice de reajuste do piso de acordo com o custo aluno; implementação de 10% do PIB na educação pública já; e é contra o PNE do governo federal. A categoria também reivindica a transformação do vale-refeição em auxílio alimentação e a nomeação imediata dos professores aprovados no concurso realizado no ano passado.

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