Termina hoje, após um ato público em Porto Alegre, a participação dos professores da rede estadual de Educação na mobilização nacional de professores que previu três dias de paralisação nas atividades. Segundo a diretora geral do 7º Núcleo do Cpers/Sindicato, Norma Machado, em Passo Fundo, dentre as escolas que estão participando mais ativamente da mobilização, a adesão é grande. Nas demais, a maioria conta com alguns professores fazendo parte da mobilização. Mas até o final da tarde de ontem (18) a adesão entre os professores com atuação em Passo Fundo não havia mudado.
De outro lado, três escolas do município de Tapejara informaram à direção do Cpers que pararam as atividades ontem e continuam paradas hoje. A mesma informação veio da Escola Estadual São Tomás de Aquino (Iesta), a maior da cidade de Marau. “Nesta quarta-feira (19) temos o ato público em Porto Alegre e então encerramos a paralisação, mas não quer dizer que categoria vai ficar de braços cruzados. Vamos aguardar a manifestação do governo que vai se pronunciar para o sindicato em relação ao piso e à falta de professores”, comenta Norma.
Além disso, ela afirma que o sindicato está cobrando a nomeação dos concursados para completar os quadros das escolas. “Muitas escolas ainda estão com falta de professores e funcionários, e para estes é preciso abrir concurso, porque sabemos da falta de funcionários em praticamente todas as escolas do 7º Núcleo. O profissional que está trabalhando tem uma sobrecarga de trabalho muito grande. É uma média 600 alunos para um funcionário, que precisa fazer a alimentação sozinho, depois tem toda a limpeza e isso acarreta que vai ter problemas de saúde no futuro”, salienta a presidente. Outra questão na pauta da mobilização diz respeito ainda à infraestrutura das escolas.
Conforme Norma, o 7º Núcleo deve começar uma criteriosa fiscalização nas escolas para verificar onde os quadros de professores não estão completos. “Sabemos que faltam professores de português, física, artes e história, mas os próprios gestores dizem que estão providenciando, mas vamos continuar denunciando”, ressalta. Já os próximos passos da mobilização ainda não foram definidos. Após o ato público de hoje o sindicato deve reunir o conselho com representantes de todo o estado e definir os rumos das lutas da categoria.
Falta de professores e funcionários
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