OPINIÃO

Fatos - 19/03/2014

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Disputa
Já era esperado que o ex-vereador e advogado Hildo Wolmann se retirasse da disputa para ser candidato a deputado federal pelo PP. Wolmann deu contribuição importantíssima ao partido e lançou-se com a intenção de abrir a discussão interna, contribuindo para tanto. Disputam a vaga o ex-prefeito Osvaldo Gomes e o advogado Mateus Wesp. Gomes é um progressista recente, sem história no partido, mas com fabuloso potencial de votos. Mateus tem raízes do PP, representa uma nova forma de fazer política e ficou na primeira suplência como vereador, demonstrando que também é bom na corrida eleitoral. Por quem o partido vai optar: pela máquina de fazer votos chamada Osvaldo Gomes, mas sem identidade partidária, ou pelo progressista nato que pode ser uma aposta na política?

Detalhe
A intenção de que Gomes concorra a federal parece ser mais iniciativa de alguns progressistas do que dele próprio. O ex-prefeito ainda não se pronunciou oficialmente sobre esta intenção. Como de costume deixa em suspense até o último minuto. Ao contrário de Mateus, que já disse que é pré-candidato.

Prioritários
O ex-vereador Luiz Miguel Scheis tem chances de ser o único candidato a deputado federal pela polícia civil do Estado. Por enquanto é pré-candidato local, com chances de disputar face a decisão de Airton Dipp de não concorrer. Luiz Miguel está com agenda cheia: no final de semana estará em Cachoeira, São Pedro do Sul e Santa Maria. O atual Chefe de Polícia Ranolfo Vieira Junior, será a aposta da categoria para deputado estadual.

Presídio
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, visitou o Presídio Central de Porto Alegre e constatou a sua precariedade. Notícia velha. Estamos carecas de saber que nenhum presídio no Estado tem condições de recuperar alguém. Se ele viesse a Passo Fundo, a impressão aqui não seria diferente. Pareceu pré-campanha já que Barbosa, embora negue, tem sido assediado por partidos para concorrer. Quem sabe o Senado?

Cena
A cena foi presenciada por repórteres de ON na semana passada: um agente de trânsito demonstrou total despreparo ao abordar verbalmente, com certo vigor, um motorista envolvido em acidente que deixou o filho menor ferido. A culpa pelo acidente foi de fato do motorista em questão. O agente dirigiu-se ao mesmo dizendo em alto e bom som que ele era o culpado pelo filho se ferir em função da colisão com outros dois veículos. Ora, o papel do agente de trânsito não deve ultrapassar o abuso de autoridade. Ele está ali para atender a ocorrência e fazer as orientações e anotações de praxe para o devido inquérito posterior e não para dar lição de moral pública como se fosse o dono da verdade.

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