Novo protesto contra a construção de Presídio

Ato deverá ser realizado na manhã de hoje (20), na BR 285, em frente ao local onde será construída a unidade penitenciária

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Carazinhenses acreditam que o novo presídio trará prejuízos ambientais, porque a instalação acontecerá a 3 km da captação de água que abastece o municípioCarazinhenses acreditam que o novo presídio trará prejuízos ambientais, porque a instalação acontecerá a 3 km da captação de água que abastece o município
Carazinhenses acreditam que o novo presídio trará prejuízos ambientais, porque a instalação acontecerá a 3 km da captação de água que abastece o município
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Entidades de classe, vereadores, ONGs ambientais, gestores municipais e comunidade em geral de Carazinho planejam uma mobilização nesta quinta-feira. O protesto é contra o local de instalação do novo presídio de Passo Fundo. A unidade penitenciária deverá ser construída na divisa entre Passo Fundo e Carazinho, às margens da BR 285. Os carazinhenses acreditam que o presídio causará danos ambientais e insegurança para a população. A mobilização está marcada para as 10h, em frente ao local onde construirão a unidade penitenciária.

O novo presídio será construído próximo a Carazinho, a 500 metros do Arroio do Engenho, que deságua no Rio da Várzea, e a 3 km da captação de água que abastece o município vizinho. Este é o principal argumento dos carazinhenses contra o local de instalação do novo presídio. “Acreditamos que em dois a três anos o número de apenados triplicará e causará danos ambientais. Também cairá sobre Carazinho a questão de segurança, saúde e assistência social, já que, o local fica a 500 metros da divisa entre Passo Fundo e Carazinho”, justificou o vereador que está organizando o protesto, Eduardo Assis.

O local está sendo alvo de protestos há alguns anos. De acordo com o vereador, a situação já foi repassada para a Secretaria Estadual de Segurança Pública, ao governador Tarso Genro, para deputados estaduais e federais, mas até agora a população não recebeu nenhuma posição. “Já tentamos de todas as formas e, por isso, vamos fechar a rodovia”, argumentou Assis. O protesto deverá durar cerca de duas horas e interromperá parcialmente a rodovia. O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de Carazinho e região (Sindicar), Milton Schmitz, salientou que, além do problema de saneamento, o local está situado na rota do Mercosul. “Poderiam escolher um local que não fosse na vitrini. Não somos contra a construção do presídio, mas contra o local escolhido. O ônus acabará caindo sobre Carazinho”, disse Schmitz.

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