Orientação é para retirar leites das prateleiras

Indicação é para os supermercados que vendem os leites das marcas que estão atualmente sob investigação do Ministério Público Estadual

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Marcas com problemas quase não aparecem nos supermercados da cidadeMarcas com problemas quase não aparecem nos supermercados da cidade
Marcas com problemas quase não aparecem nos supermercados da cidade
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Tal como orienta a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sincogêneros) de Passo Fundo sugere que os supermercadistas retirem das prateleiras os leites das marcas envolvidas na investigação da operação Leite Compen$ado 4, do Ministério Público Estadual. Entretanto, o presidente da entidade, Celso Marcolan, afirma que as duas marcas que atualmente estão sob investigação dificilmente são encontradas nos supermercados de Passo Fundo. “Em qualquer problema que tenha com relação ao leite, a orientação é sempre retirar todo o produto da venda, o que não podemos é deixar nas prateleiras”, salienta Marcolan.

Na primeira etapa da operação Leite Compen$ado, algumas das marcas investigadas estavam sendo vendidas no município, mas foram retiradas das prateleiras até o final das investigações. “Essas duas marcas quase não aparecem por aqui, por isso, dessa vez, a repercussão foi pequena. Mas no caso de ter, orientamos para que não deixem nos mercados”, argumenta o presidente.

Orientação da Agas
A Agas, que orientou oficialmente seus associados a retirarem os produtos das prateleiras, diz que a medida é preventiva e, segundo o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, busca garantir segurança aos consumidores. “Aguardaremos o andamento das investigações e, enquanto houver dúvidas sobre quais são os lotes adulterados, recomendamos que os supermercados retirem estas marcas das gôndolas e cessem sua comercialização”, explica.

A Associação Gaúcha de Supermercados garante que, mesmo após a retirada destas marcas dos pontos de venda, os consumidores não enfrentarão dificuldades no abastecimento de leite. “Juntas, as duas marcas envolvidas representam apenas 3% da venda”, avalia Longo.

As marcas com problemas
Segundo a assessoria de comunicação do MP, esta fase da operação começou no mês de fevereiro, quando foi recebida documentação do Ministério da Agricultura noticiando que 12 amostras de leite cru, coletadas no posto de resfriamento do Laticínios O Rei do Sul, localizado em Condor, na Região Noroeste do Estado, apresentaram a presença de formaldeídos (formol). As amostras foram recolhidas nos caminhões das transportadoras que chegaram ao posto, no silo de armazenamento e no produto já acondicionado para distribuição.

Conforme o órgão federal, parte deste leite impróprio foi entregue à LBR, de Tapejara, empresa de laticínios que enviou o produto para suas unidades em Guaratinguetá, SP (100 mil litros) e Lobato, PR (199 mil litros). O leite adulterado enviado para São Paulo foi embalado com a marca Parmalat. O produto enviado para o Paraná foi embalado com a marca Líder.

 

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