"Não vai faltar sangue ou qualquer outro hemocomponente", afirma diretor

Dos itens apontados, o último tem previsão de ser resolvido na manhã de hoje. Depois disso, liberação depende de nova vistoria da vigilância sanitária

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Na porta do hemocentro, aviso aos doadoresNa porta do hemocentro, aviso aos doadores
Na porta do hemocentro, aviso aos doadores
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“Neste momento quase todos os pontos estão readequados. Os que não estão prontos estão adiantados para que isso aconteça”. A afirmação é do diretor do Hemopasso, Jaderson Pires, após a interdição cautelar que obrigou a instituição a suspender temporariamente a coleta e o processamento do sangue, a partir desta segunda-feira. A interrupção nos serviços foi determinada no final da tarde de sexta-feira (21), após a vistoria periódica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizada durante quatro dias na semana passada e passou a valer ontem, segunda-feira (24).

Dos itens apontados no auto de interdição, segundo Pires, a maioria são questões burocráticas. “São questões muito mais que dizem respeito à nossa rotina de trabalho, como simples mudanças de um almoxarifado que estava em um local e teve que ir para outro local, do que no serviço”, salienta. Dentre esses apontamentos está o sistema de armazenamento de dados, que carece de um novo servidor de informática, que chegou ao Hemopasso na noite de ontem e será instalado ainda hoje. “Teremos também que readequar o horário de coleta de sangue, porque tínhamos um horário mais estendido e teremos que, infelizmente, reduzir um pouco este horário para que possamos atender à norma da vigilância sanitária no que diz respeito a sempre haver um profissional médico durante todo o período de coleta”, argumenta o diretor. Os novos horários serão divulgados assim que o hemocentro for liberado para atendimento.

Sem necessidade de fechar
Conforme Pires, todos os itens poderiam ser resolvidos sem a necessidade de interdição dos serviços. “Na verdade, isso vem a reforçar a estranheza do fato de termos simplesmente sido punidos, não tivemos defesa, não tivemos um prazo”, ressalta. A base para esta argumentação é que o sangue que foi coletado até sexta-feira foi liberado pela Anvisa. “O sangue que está aqui, por exemplo, eu tive a autorização para liberar e estou liberando, então não é uma questão um pouco mais grave, muito longe disso, é uma questão operacional”, avalia.

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