Enxame de abelhas é encontrado em orelhão

Insetos estão em uma esquina nas proximidades de uma escola e da Imed. Populares isolaram o local e colocaram alertas

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Populares isolaram e identificaram o local onde o enxame se fixou Mesmo sendo pequeno, enxame preocupou quem trabalha e reside nas proximidades devido ao local estar próximo a uma escola e a ImedPopulares isolaram e identificaram o local onde o enxame se fixou Mesmo sendo pequeno, enxame preocupou quem trabalha e reside nas proximidades devido ao local estar próximo a uma escola e a Imed
Populares isolaram e identificaram o local onde o enxame se fixou Mesmo sendo pequeno, enxame preocupou quem trabalha e reside nas proximidades devido ao local estar próximo a uma escola e a Imed
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Um enxame de abelhas foi encontrado na manhã de ontem em um telefone público que fica nas proximidades de uma escola e da Imed. Conforme relatos de pessoas que trabalham próximas ao local, nenhuma pessoa foi atacada. Mesmo assim quem reside ou trabalha nas proximidades ficou preocupado devido aos insetos estarem em uma área com grande circulação de pessoas. Conforme dados do Corpo de Bombeiros apenas neste ano já foram registrados 50 casos de enxames de abelha no município.

Conforme o coordenador do curso de Agronomia da UPF professor Hélio Rocha o chamado ataque das abelhas é na verdade um mecanismo de defesa dos insetos. Quando a colmeia identifica algum risco ou algo que entendam como ataque, as abelhas preparam uma área de exclusão para evitar que o perigo se aproxime.

Os insetos podem formar uma colônia rapidamente. Rocha exemplifica que quando um enxame com aproximadamente 50 mil insetos é colocado em uma caixa, em cerca de uma semana a caixa está ocupada e em épocas de floração abundante é possível retirar até 10 quilos de mel a cada sete dias.

Sobre os motivos que levam os insetos a migrarem para a cidade, Rocha explica que a abelha é um inseto que tem a tendência de ocupar espaços disponíveis para desenvolverem a colônia. “Como há menos abelhas na cidade e a tendência é ocupar o espaço que está livre”, reforça.

Retirada
De acordo com o secretário de Meio Ambiente Enilson Gonçalves a Prefeitura não dispõe de uma equipe qualificada para fazer a remoção de enxames, mas trabalha em parceria com uma Associação de Apicultores para indicar pessoas que possam fazer a retirada dos insetos. O Corpo de Bombeiros, da mesma forma não dispõe de caixas ou espaço adequado para colocar as abelhas. Conforme o tenente Paulo Roberto de Souza muitos enxames são migratórios e ficam nos locais por apenas um dia e depois saem naturalmente. “O extermínio dos insetos é a última alternativa. Para evitar isso, temos apicultores cadastrados que fazem o aproveitamento desses enxames retirando-os do local e realocando os insetos no apiário”, esclarece.

Orientações
O tenente Paulo Roberto esclarece ainda que neste período é menos comum a ocorrência de enxames de abelha na cidade. Mesmo assim quando isso acontecer é fundamental a adoção de alguns cuidados para evitar problemas. A primeira orientação é evitar mexer nos insetos e isolar o local, preferencialmente numa área de 50 metros. É importante ainda evitar que pessoas e animais se aproximem do enxame para que os insetos não fiquem incomodados. “Até um cachorro latindo e se mexendo próximo ao enxame pode fazer com que os insetos fiquem agitados”, exemplifica.

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