7 de abril: Dia Mundial da Saúde

Em Passo Fundo, a data lembra dados do Idese, onde a saúde avançou 1,8% entre 2007 e 2010

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Criado em 1948 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril, surgiu através da preocupação em alertar a população sobre os principais problemas e como preveni-los no dia-a-dia.

Ter saúde significa que o organismo está funcionando em normalidade. Além disso, a OMS acrescenta que é preciso estar em bem-estar social e com a mente e o corpo em harmonia. A saúde de uma pessoa pode ser determinada pela própria biologia humana, pelo ambiente físico, social ou até mesmo econômico.

Uma boa saúde está associada também ao aumento da qualidade de vida. Uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos e uma boa noite de sono são fatores determinantes para um estado de saúde equilibrado. Deste modo, pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, sem acesso às condições básicas, têm sua saúde seriamente afetada.

Segundo o secretário municipal da saúde, Luiz Artur Rosa Filho, “no Brasil, as principais causas de óbito são cardiovasculares e cânceres, portanto a prevenção ainda é a melhor forma de viver com saúde”. Ele também destaca que na grande maioria, a medicina entra em cena apenas com o início dos problemas: “as doenças acontecem e daí passamos a ter instrumentos para minimizar seus impactos. O ideal seria que nossos hábitos nos permitissem não precisar deste aparato”.

Passo Fundo

Considerada polo regional em saúde, Passo Fundo possui oito hospitais que atuam em diversas áreas da medicina. Além disso, a cidade é vista como o terceiro maior centro médico do sul do Brasil.

No ranking do Idese (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico), divulgado recentemente, a área da saúde, apesar de ter sido o item que menos avançou no município (apenas 1,8%), apresenta todos os subindicadores de saúde acima de 0,800 – número considerado de alto desempenho. Para o secretário, é importante lembrar que o Idese da cidade foi elevado justamente pelos resultados da saúde, subindo de sexto para quinto lugar no estado (ranking dos municípios com mais de 100 mil habitantes): “os dados evidenciam que o ganho de Passo Fundo foi, inclusive, superior aos municípios de mesmo porte. Passo Fundo apresentou melhoras em todas as dimensões da saúde no período de avaliação do índice”.

Luiz Artur também afirma que os maiores problemas de saúde de Passo Fundo são problemas típicos de cidades desenvolvidas: “doenças muito prevalentes como a hipertensão arterial e o diabetes afetam parcelas consideráveis de nossa população e impõe restrições a vida de quem tem um destes eventos”.

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