OPINIÃO

Fatos - 11/04/2014

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Justificativa
Membro da executiva do PP e também ex-presidente do partido, Julio Oliveira, informou ontem que a decisão de não realizar votação para escolher o nome que representará Passo Fundo na disputa pela Câmara dos Deputados (Osvaldo Gomes ou Mateus Wesp), teve por base uma orientação do diretório estadual. O comunicado também foi feito pelo presidente do partido Valdir Mendes, na reunião de ontem à noite. Segundo Julinho, o diretório municipal tem competência para definir candidatos em eleições municipais, sendo que as eleições estaduais e nacionais devem passar pelo crivo do diretório estadual. “Estávamos atropelando o processo, quando fomos advertidos pelo comando estadual”, disse. Por esta razão, segundo ele, apenas a votação foi cancelada, mas as reuniões marcadas para as quintas-feiras serão mantidas e abertas aos filiados e público. Desta forma, tanto Gomes quanto Wesp, se não desistirem das pré-candidaturas poderão levar seus nomes à convenção estadual em junho.

Ânimos
A explicação não amenizou os ânimos entre os progressistas. O partido está visivelmente dividido e um grupo muito forte discorda completamente da filiação de Gomes e da candidatura a deputado federal. “O que está acontecendo é apenas a ponta do iceberg”, disse ontem uma fonte que prefere ficar no anonimato. “Já vem de longe e isso está nos desmobilizando”, completou.

Aposta
Mais do que apostar em um nome com potencial de voto, como o de Gomes, o PP tem interesse em deslanchar a candidatura de Rafael Bortoluzzi para deputado estadual. A dobradinha Gomes-Bortoluzzi seria uma estratégia. Os dois pré-candidatos a deputado federal participaram da reunião de ontem, que teve quórum cheio.

Não participa
A prefeitura de Passo Fundo não vai aderir à paralisação promovida pela Famurs, nesta sexta-feira, em Porto Alegre. O prefeito Luciano Azevedo considera a atividade justa, mas entende não ser correto que os serviços prestados para a comunidade paralisem.

Explicação
O ex-governador Germano Rigotto informou ontem à direção partidária que abre mão de concorrer a qualquer cargo nas eleições deste ano. Rigotto pretendia ser candidato ao Senado, considerando que, na metade do ano passado, Pedro Simon manifestou que havia desistido da reeleição. Na semana passada, o partido anunciou que Simon voltará a concorrer. “A política não se dá apenas através de cargos. Portanto, encaro essa circunstância com naturalidade”, diz em nota.

Gostou? Compartilhe