O concurso para o cargo de monitor do estacionamento rotativo da Copedas precisou ser anulado em função de problemas na prova escrita. Segundo a empresa que elaborou a prova, o erro aconteceu nas questões sobre a legislação: onde deveriam ser aplicadas questões sobre a legislação para o cargo, foram colocadas perguntas sobre a Constituição Federal e sobre a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Conforme o diretor presidente da Codepas, Tadeu Karczeski, a grande preocupação é que a situação se estenda por muitos dias, pois existe urgência na contratação de profissionais para este cargo. “Na prova dos monitores, em vez de legislação de trânsito, como deveria constar, constou a legislação trabalhista. A prova precisou ser anulada e este pessoal terá que comparecer novamente para fazer novo concurso”, salienta. Ainda não existe data marcada, mas a expectativa é que o novo certame ocorra ainda neste mês.
A empresa que elaborou a prova, a IDRH, de São Leopoldo, vencedora da licitação para a realização do concurso, manifestou-se através de um comunicado publicado no site da empresa, em texto escrito conjuntamente com a diretoria da Codepas. Na nota, consta que “(...) a responsabilidade total pela irregularidade é da empresa contratada para efetuar o planejamento, organização e realização de concurso público”.
Conforme Karzeski, o concurso deveria preencher quase a totalidade de postos de monitor de estacionamento rotativo, que é de 20 profissionais. “A abstenção neste concurso foi grande e dos que fizeram, poucos passaram. Agora não temos certeza se isso aconteceu em virtude dos erros na prova. Estamos preocupados, principalmente pela demora, pois temos a legislação eleitoral que começa daqui a pouco. Está muito complicado, mas estamos no aguardo”, avalia o diretor presidente.
Outro problema enfrentado é a falta de lista de espera na seleção feita para a contratação emergencial de monitores até que fosse realizado concurso. “Estamos sofrendo um grande desgaste, porque estamos sem funcionários, não existe lista de espera mais, por isso estamos tentando acelerar o processo”, salienta. Além das vagas, a maior parte dos contratos que foram feitos também está expirando. “Estamos aguardando o desfecho, mas talvez tenhamos que fazer outra seleção para contratação emergencial para não entrar no prazo eleitoral, que impede chamar novos funcionários”, comenta. Com relação a este mesmo concurso, que teve provas aplicadas no dia 23 de março, a Codepas recebeu denúncias de que existiam questões iguais nas provas aplicadas nos turnos da manhã e tarde, mas sobre este tema, Karczeski diz que a IDRH respondeu negando a ocorrência deste problema.