Temos dentro de nós os doze ciclos do zodíaco e, no momento em que nascemos, as qualidades dos signos são ativadas de acordo com a posição planetária no céu, porque o mapa astral é exatamente a fotografia do céu na hora do nascimento. Por isso, para fazer o mapa astral são necessárias informações como a data, a hora e o local do nascimento, porque essas coordenadas refletem todas as características que trazemos na pisque e que vem ao encontro da Lei de Hermes, do microcosmo e do macrocosmo. Diante disso, o astrólogo tem condições de fazer uma leitura e interpretação do seu manual. Então, cada signo é como se fosse um programa que é acionado dentro de nós, como se o ser humano fosse um computador, tendo um destino predeterminado pelas características genética, espiritual, emocional, física, cultural, influências que podem traçar um caminho que levará a um resultado. A evolução é a primeira lei da vida. Se você não evolui como ser humano, como profissional, como amigo, como marido, como qualquer outro papel que exerça, acaba ficando para traz ou morrendo... E essa lei da evolução está contida na memória celular do ser humano, tanto espiritual, como material, do físico mesmo. Então nós temos quatro organismos: emocional, espiritual, físico e mental que, independentemente da nossa vontade, nos colocam diante de algumas situações, que nos fazem mudar. E isso é cíclico. Por isso conseguimos saber quando uma pessoa está com predisposição para entrar numa crise existencial: naquele período esse organismo se organiza e obriga, através do nosso próprio inconsciente, a ir atrás de situações, a começar a enxergar e se incomodar mais com as coisas que atrapalham a evolução, e consequentemente entramos numa crise. Afinal, existe o ego, que resiste às mudanças, e essa resistência faz com que entremos em conflito. Uma parte de nós tem que fazer essas mudanças, o que envolve, inclusive, a nossa capacidade de desapego, além de coragem de trocar o certo pelo duvidoso.
A Psicoastrologia clínica pode auxiliar nos momentos de crise conscientizando a pessoa, com base no mapa, de todos os bloqueios, traumas, crenças negativas, medos, autopunições, culpas que, ao se manifestarem, atrapalham a sua evolução. Feito isso, com o auxílio de uma técnica da psicologia cognitivo-comportamental, se cria uma terapia que faz com que o paciente vá mudando seu comportamento, eliminando, consequentemente, as crenças negativas, de forma que consiga mudar o resultado, que é o destino. Esse caminho, digamos, é apontado pelo mapa, que dá a possibilidade de conhecer o percurso correto para que se chegue ao destino correto. Nós criamos o nosso caminho e escolhemos um destino, mas para isso precisamos de conhecimento e autoconhecimento, nisto a Psicoastrologia pode auxiliar, pois conduz e indica a forma como essa informação deve ser usada para corrigir os pontos fracos que existem na pessoa e acaba se tornando coadjuvante nas terapias convencionais, na Psicologia, na Psicanálise, sem jamais, é claro, ter a intenção de substituí-las.
Voltaire Dandreaux e Silva
Psicoastrólogo Clínico e Numerologista Empresarial
Registrado na Associação Brasileira de Astrologia e Membro do Conselho Nacional de Astrologia e da Federação de Astrologia da França (RG- Aba 562)