Disputa X CUT
O Cpers abre na sexta-feira o processo eleitoral pela direção do maior sindicato do Sul do país. Em Passo Fundo, três chapas disputarão o comando do 7º Núcleo. A chapa 1 tem na liderança o professor Orlando Marcelino, a chapa 2, tem no comando a professora Nadia Mocinho. E, encabeça a chapa 3 a professora Bianca Damacena. Além das questões pontuais que permeiam as disputas internas, um dos temas que promete ganhar força é a defesa da desfiliação do sindicato da CUT. O Cpers destina cerca de R$ 1 milhão para a CUT todos os anos, a título de contribuição. No entanto, nos momentos em que a categoria promoveu eventos em defesa do pagamento do piso nacional, a CUT não se posicionou ao lado dos professores. O argumento é usado pelo grupo de oposição da chapa 3 a atual presidente da entidade, Rejane S. Oliveira, que é também vice-presidente da Central Única.
Campanha
O PSB local realiza no sábado um almoço para comemorar as novas filiações. O deputado federal Beto Albuquerque estará presente. Na mesma ocasião serão apresentadas estratégias de campanha para o Wilson Lill, que deve disputar uma vaga à Assembleia Legislativa.
Chapa única
O professor José Carlos Carles de Souza faz história na sua gestão como reitor da Universidade de Passo Fundo. Vai em busca de uma reeleição sem opositores. Somente a chapa encabeçada por ele teve a inscrição homologada, nesta quarta-feira. Fruto da competência da gestão implantada por ele.
Direito
No entanto, como já é de tradição da maior instituição de ensino da região Norte do Estado, será efervescente a disputa pela direção das Faculdades, entre elas a do Direito. Uma fonte informou ontem à colunista que um grupo de professores está desconfortável com o atual comando, o que deve determinar a formação de uma chapa de oposição ao diretor Nelson Ribas, que também é assessor jurídico trabalhista da UPF. Próprio do processo democrático.
Piada
O anuncio feito ontem à tarde pelo Ministério da Justiça, propondo mesa de debates entre agricultores e índios de Faxinalzinho, no dia 22 de maio, em Brasília, parece piada. Omissão é a palavra que define a atitude dos governos federal e estadual neste e em todos os casos de demarcação no Estado.