Partidarização
A partidarização na disputa pela direção do Cpers é histórica. Essa situação fica mais clara no atual processo eleitoral, cuja campanha iniciou na sexta-feira e segue até os dias 10 e 11 de junho quando acontecem as eleições. Os grupos que disputam a direção do 7º Núcleo de Passo Fundo estão posicionados politicamente da seguinte forma: chapa 1, busca a reeleição da professora Rejane Oliveira (atual presidente estadual), que está vinculada ao PT. Encabeça a chapa o professor Orlando Marcelino, do PSTU, que tem ao seu lado lideranças do PSOL, PCdoB e também PT. A chapa 2, da professora Nadia Mocinho, tem ligação com o PCdoB e o PT. Já a representação política da chapa 3, da professora Bianca Damacena, é o PSOL. E, para complicar só um pouquinho, a chapa de Rejane, que em tese seria governo por sua filiação com o PT, prega autonomia e independência frente ao governo estadual.
Processo
Sobre o processo de desfiliação do Cpers da CUT, Orlando Marcelino, informa que ele está em andamento desde o ano passado, quando foi aprovado um cronograma para esta discussão. A desfiliação deve passar, obrigatoriamente, pela assembleia dos professores. Segundo ele, este cronograma quase não foi viabilizado, porque os atuais membros da chapa 3 se retiraram da votação. Hoje, a chapa 3 defende a desvinculação do Cpers com a CUT.
Candidato
Bradimir Silva deverá ser o candidato do PSTU de Passo Fundo a uma vaga na proporcional. Se estadual ou federal, quem vai decidir é o partido. A decisão começa a ser desenhada no dia 16, numa reunião entre PSTU e PSOL, que estarão coligados nesta eleição.
Ação
A ação da Polícia Federal, em Faxinalzinho, cumprindo mandado judicial que resultou na prisão de cinco indígenas, gerou repercussão política. A ação foi criticada por integrantes do governo estadual e do Ministério da Justiça, já que se deu em momento de negociação entre índios e agricultores. “Uma lamentável coincidência”, disse o ministro José Eduardo Cardozo. Já o delegado Mauro Vinícius disse que mandado judicial não se discutem, se cumpre.
Parou
O advogado Celso Gonçalves que chegou a ser sondado pelo prefeito Luciano Azevedo a colaborar com o tema do trânsito, não assumiu qualquer função vinculada à secretaria de Segurança. Não foi adiante a intenção.
Policiais
Ainda não houve convocação dos policiais civis, mas de Passo Fundo, pelo menos sete poderão reforçar a segurança da Região Metropolitana durante a Copa do Mundo. Segundo o delegado regional, Paulo Videla Ruschel, o envio destes profissionais não gera prejuízo ao município e região.