A um passo
O deputado federal Beto Albuquerque, PSB, está a um passo de ser oficializado como pré-candidato ao Senado na aliança com o PMDB. A convenção peemedebista será soberana. Um sinal positivo para este caminho foi dado ontem à tarde, quando o presidente estadual do PMDB, deputado Edson Brum, confirmou que o ex-governador Germano Rigotto não quer mais concorrer. A conversa entre os dois foi pela manhã e Rigotto deixou claro que não vai mudar de posição. A decisão, segundo informou o partido, se deve ao pouco tempo que restou para a consolidação de sua candidatura e por entender que dessa forma o partido fica liberado para construir uma alternativa juntamente com os demais partidos que integrarão a coligação pró José Ivo Sartori.
Horas
Aliado ao fato de que a executiva estadual do PMDB fechou 100% de apoio a pré-candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República, e à decisão, agora firmada, de Pedro Simon em não mais concorrer, a oficialização de Beto para a vaga de candidato ao Senado, é uma questão de horas.
Histórico
O parlamentar passo-fundense vai realizar um grande sonho na carreira política, se o que se espera, for confirmado e Passo Fundo viverá um momento político histórico. Em se confirmando o prognóstico, abre-se um grande espaço para os candidatos a deputado federal de todos os partidos. Cerca de 200 mil votos, mas precisamente.
Substituto
E quem será o herdeiro de Beto na Câmara dos Deputados? A questão deve ser debatida pelos socialistas depois dos acertos finais da aliança. Mas, este herdeiro, passará, necessariamente pelos critérios de afinidade e histórico de lutas.
Leque
Sem Beto no páreo para federal, cresce na briga o ex-prefeito de Passo Fundo, Osvaldo Gomes, que está disposto a concorrer pelo PP. Gomes quer fazer uma dobradinha com o ex-vereador Rafael Bortoluzzi. Só não está oficializado, porque Mateus Wesp também quer ser candidato a federal e a decisão entre os dois será tomada pela convenção estadual.