Escola volta a pedir solução para problemas estruturais

Eulina Braga vive situação precária na infraestrutura, além de ter falta de profissionais para atender os mais de 400 alunos que frequentam o espaço nos três turnos

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Logo na entrada da escola pode se perceber a precariedade vivida pela escola Eulina Braga.Logo na entrada da escola pode se perceber a precariedade vivida pela escola Eulina Braga.
Logo na entrada da escola pode se perceber a precariedade vivida pela escola Eulina Braga.
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Professores e alunos da Escola Escola Estadual Eulina Braga pretendem realizar nesta quinta-feira uma manifestação para chamar a atenção sobre a precariedade estrutural do educandário. Paredes rachadas, muros que ameaçam desabar, o chão que cede em alguns pontos, falta de segurança e de espaços adequados para a realização de atividades esportivas e de lazer das crianças e adolescentes são algumas das situações vivenciadas na escola. A situação vem sendo reiterada pela comunidade escolar desde 2011. 

Uma sala que antes era ocupada pela secretaria está vazia. O assoalho de madeira está cedendo e basta dar alguns passos para escutar os estalos da madeira. Um buraco chegou a se formar em um canto. Com medo de que tudo desabasse, a providência emergencial foi trocar a secretaria de lugar. Agora ela está instalada no salão de atos da escola, onde as crianças faziam algumas atividades de lazer. No refeitório e na sala de recursos as rachaduras nas paredes preocupam quem precisa utilizar esses espaços. Na tentativa de melhorar o aspecto da sala professores colaram pequenos cartazes com palavras de otimismo por cima das rachaduras enquanto esperam uma solução para o problema.

Na quadra de esportes e no parquinho com brinquedos para as crianças o cenário não é muito diferente. O mato e o barro tomam conta do espaço entre os brinquedos, o que dificulta a utilização por parte dos pequenos. Na quadra coberta as paredes salpicadas e próximas à quadra são um perigo para a realização das aulas de educação física. A mãe Cristiane dos Anjos tem dois filhos de seis e nove anos que estudam na escola. Ela, que também é professora em outra escola, conta que devido à falta de espaço adequado as crianças estão sem aulas de educação física. Além disso, há vazamentos, problemas com esgoto e vidros quebrados.

O que diz a CRE
A coordenadora de Educação, Marlene Silvestrin, reconhece que a situação da escola é precária, mas lembra que ela não vem de agora. “Passaram-se muitos anos e vários governos sem que fossem realizadas obras estruturais”, disse. Segundo Marlene, já foram aprovadas obras emergenciais para conserto do assoalho, algumas paredes, redes de esgoto e elétrica. Mas, mas o processo está parado no setor competente em Porto Alegre, aguardando que a empresa vencedora da licitação faça a desoneração dos valores. É que neste meio tempo houve uma mudança na legislação federal que reduziu o valor do recolhimento da alíquota de encargos sociais. Para que as obras iniciem a empresa, necessariamente, precisa desonerar os valores, o que já foi solicitado em março. A empresa também poderá desistir de fazer a obra, o que acarretará um novo processo licitatório.

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