Confirmado
O deputado federal Beto Albuquerque, PSB, está confirmado como pré-candidato ao Senado nas eleições de outubro. O acordo foi selado ontem, depois de três horas de reunião com o PMDB. Ao contrário do que havia divulgado sobre o adiamento da decisão das vagas para o Senado e vice-governador, o PMDB estadual decidiu antecipar-se. Falta agora convencer o empresário José Paulo Dornelles Cairoli, do PSD, a aceitar o convite para ser o vice na chapa de José Ivo Sartori. O PSB, por sua vez, vive um importante momento político no Estado e na esfera federal. Com Beto disputando o Senado, tem nas mãos uma chance clara de conquistar a vaga. Mas, terá pela frente candidatos considerados páreos duros, como Lasier Martins, PDT, e Emília Fernandes, PCdoB.
Campanha
Com a decisão de ontem, Beto terá que mudar o ritmo como coordenador da campanha nacional de Eduardo Campos. Precisará de mais tempo para se dedicar a própria campanha no Estado. Vai participar com menor intensidade, mas não com menor importância. O atual projeto político do PSB é o maior desde sua refundação. Eduardo Campos deve vir ao Estado nos próximos dias para consolidar a aliança com o PMDB.
Vaga
Muda também o quadro que se tinha para os candidatos a deputado federal. O espaço de Beto está aberto. Obviamente que os socialistas querem transferir estes votos para alguém da base e a discussão interna será intensificada. Na lista de nomes locais está Marcos Cittolin que, por sinal, foi candidato ao Senado em 2002 e não quis ser candidato a deputado estadual este ano. O vice-governador Beto Grill, que é pré-candidato a federal, é considerado por um grupo como potencial herdeiro de Beto Albuquerque.
Aliança
No discurso que fez ontem, em Canoas, Sartori, defendeu que o primeiro passo para a vitória do partido em 2014 é coligar consigo mesmo. “É preciso chegar a convenção mais unidos do que nunca", avaliou.
Sem consciência
A conscientização individual dos motoristas sobre sua responsabilidade como condutor de um veículo é a única solução para acabar com a carnificina instalada no trânsito de Passo Fundo. E, a experiência de outros países, já mostrou que esta consciência precisa ser formada, nem que seja pela força rigorosa da legislação. Vinte e duas mortes em cinco meses. Lamentável absurdo.