São Luiz recebe mutirão do Brasil Sem Frestas

Com auxilia de escoteiros, 300 chapas feitas a partir de caixas de leite revestiram casas de famílias carentes

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Placas de caixas de leite revestem casas de famílias carentesPlacas de caixas de leite revestem casas de famílias carentes
Placas de caixas de leite revestem casas de famílias carentes
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O grupo que coordena o projeto Brasil Sem frestas ganhou um apoio de peso no trabalho de revestimento de casas com chapas de caixas de leite, na comunidade da São Luiz Gonzaga. Os escoteiros do Grupo Pioneiro organizaram o conhecido mutirão com 300 jovens que estavam em Carazinho em ações comunitárias e destes 40 se agruparam neste trabalho para combater o frio e altas temperaturas aqui no município.

O grupo, coordenado pela química Maria Luiza Camozato, já revestiu, em três anos, 65 casas e agora pretende ampliar este número com apoio de ações como a dos escoteiros e da Semcas que através do programa PAC estará reforçando a equipe.Neste sábado o trabalho foi em conjunto com a Escola Municipal São Luiz Gonzaga da rede municipal, que além de recolher as caixas na comunidade escolar, fez a seleção das casas. Sirlei de Fátima de Souza, Coordenadora dos anos finais da escola esteve envolvida em todo o movimento e ainda participou do mutirão com sua colega Terezinha Mattos. Ela destaca a importância do movimento, pois garante o envolvimento da comunidade escolar e ainda a melhoria das casas da população humilde.

Marina Iarcheski, dos escoteiros declarou estar muito feliz, pois com o seu grupo esta envolvida em um trabalho sério que atende as pessoas. Para ela sem dúvidas os escoteiros aprenderam muito com todo o movimento da escola e do grupo Brasil sem frestas.

Beneficiados
Avô de três crianças, Santo Aime agradeceu pelo trabalho e disse que o revestimento vai garantir que as crianças não fiquem com frio ou doentes no inverno e garantir menos luz com ventiladores ligados no verão. Santo registrou que não imaginava que as caixas de leite, antes colocadas fora, servissem para coisas tão importantes. O mesmo disse José de Alencar Sartori Duarte que comemorou a escolha de sua casa, pois o frio estava muito forte e o revestimento deixa casa mais quente e bonita.
No movimento na São Luiz Gonzaga foram utilizada 1,2 mil caixas de leite em cada casa que segundo as organizadores isola o frio e o calor e levariam mais de 100 anos para serem decompostas. Maria Luiza informa que a caixa tem quatro camadas de plástico, uma de papelão e uma de alumínio e isto faz com que sejam isolados o frio, calor e ainda a chuva. Maria Luiza diz que o grupo pretende avançar neste trabalho durante 2014 e para isto preciso de apoio da comunidade para que as caixas doadas sejam lavadas e entregues nos CRAS e SEMCAS. Informações pelo fone 3312-3070 com Carine dos Santos.

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