Projeto prevê capacitação de mulheres para construção civil

A proposta compreende a capacitação de 144 mulheres carentes com idade entre 16 e 60 anos, na área da construção civil e da metalurgia.

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A Prefeitura de Passo Fundo, por meio do Gabinete do Vice-prefeito, apresentou uma proposta para a Secretaria de Políticas para Mulheres, órgão ligado a Presidência da República. A proposta compreende a capacitação de 144 mulheres carentes com idade entre 16 e 60 anos, na área da construção civil e da metalurgia.

A ideia é realizar um encontro de formação com as mulheres, além de cursos básicos de capacitação. Os cursos deverão ser divididos em três turmas com 16 mulheres cada uma. A seleção será realizada pelo município, que indicará servidores especialistas nas áreas de assistência social, psicologia e pedagogia, além de integrantes da Coordenadoria da Mulher e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM). Para se inscrever é preciso ter ensino fundamental incompleto.

Os cursos serão realizados em quatro módulos diferentes, sendo que no primeiro, será realizada formação em Autonomia Econômica e Direito das Mulheres, abordando temas e conceitos relacionados às políticas públicas para homens e mulheres em diferentes aspectos. Os outros módulos, abrangerão um curso básico de pintura de obras, curso básico em instalações elétricas prediais e em tornearia mecânica.

O vice-prefeito Juliano Roso, destaca a importância do projeto para o município. ”Passo Fundo vem observando grande demanda de capacitação profissional direcionado as mulheres, especialmente na área da construção civil e metalúrgica por conta do avanço das políticas nesta área”, observou.

Ainda, de acordo com Juliano, a preocupação com a inclusão de gênero relacionada aos direitos sociais e as alternativas de geração de renda, está inserida na proposta de trabalho com as mulheres. “Em Passo Fundo, como em outras cidades, o crescimento na área da construção civil é diário e a mão de obra escassa faz com que trabalhadores de municípios vizinhos sejam deslocados para cá”, finalizou Juliano. A proposta aguarda liberação do Governo Federal.

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