OPINIÃO

Hiperatividade X Crianças índigos e cristais

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Educar um filho ou aluno requer dos pais e professores dedicação, amor, carinho, conhecimento e informação. E esse conhecimento do qual eu falo se refere ao comportamento humano, ao comportamento das crianças. Nesse sentido, contamos com uma novidade no Brasil, por ser algo ainda não tão comentado e divulgado em nosso país. Falo de uma teoria que já existe desde a década de 1950, um estudo que, na década de 1980 se aprofundou muito, quando um casal de estudiosos do comportamento humano, ele neurologista, ela psicóloga, começou a perceber as peculiaridades de algumas crianças. Certamente, você já deve ter ouvido falar sobre as crianças índigos e cristais, correto? Mas você sabe o que isso significa? Sabe identificá-las?

Em termos históricos, é bom registrar que, aqui no estado, o grande mestre Dr. Egídio Vecher, psiquiatra e psicólogo, desenvolveu um trabalho pioneiro com crianças índigos e cristais. Essa nomenclatura (“índigos” e “cristais”) é algo com que as pessoas se deparam, às vezes, em alguns sites alternativos, ou mesmo em matérias jornalísticas, mas que se restringe ao nível místico, não divulgando com muita clareza esse conceitos.

Na verdade, esses termos definem as crianças que têm uma capacidade muito veloz de raciocínio, uma inteligência acima da média, um senso de justiça extremamente evoluído, além de uma necessidade muito grande de amor. São crianças com personalidade e temperamento extremamente fortes, uma essência extremamente forte. Aos cinco, seis anos de idade, batem de frente com o pai e com a mãe e discutem, em pé de igualdade com os adultos, sobre quase todos os assuntos.

Para se reconhecer uma criança índigo ou cristal, algumas características podem ser observadas. Aqui, é importante mencionar que o estudo acerca dessas crianças teve início porque elas vinham sendo medicadas como bipolares ou hiperativas, o que, na realidade, não são, no sentido de doença ou de transtorno psicológico.

Por possuírem uma capacidade muito grande de raciocínio, correm na frente, sem paciência para as explicações com as quais estamos acostumados, dentro de uma educação convencional, tradicional, seja em casa, seja no colégio, e isso gera certa ansiedade, a qual, no entanto, pode ser controlada.

Cito como exemplo pais que, após escutarem alguma palestra minha em escolas ou grupos, vêm me procurar no consultório, porque identificam aquelas características no filho. Normalmente, chegam preocupados, porque a criança tem problemas no colégio, não para quieta dentro da sala de aula e em casa está sempre querendo fazer alguma coisa, sendo logo taxada de hiperativa.

Só que, se formos observar, dentro de um critério de diagnóstico de hiperatividade e bipolaridade, o comportamento dessas crianças irá apresentar algumas diferenças, que, num primeiro momento, podem, sim, passar despercebidas. O hiperativo, como o próprio nome já diz, não para nunca, está sempre ativo; o índigo, ao contrário, consegue se concentrar naquilo que quer, mantendo-se concentrado por horas e horas, se achar necessário. Ele pode permanecer por um longo tempo fazendo uma leitura, vendo um filme, jogando xadrez. O hiperativo, por sua vez, não tem paciência para isso. E esse é apenas um dos muitos exemplos que mostram as diferenças entre um e outro. É muito importante que os pais e educadores saibam se estão lidando com um hiperativo, um bipolar, um índigo ou um cristal.

É claro que essa identificação não exclui a consulta com um profissional especialista nas áreas da psicologia, psicanálise ou psiquiatria para uma avaliação, mas a própria iniciativa de procurar o especialista depende da observação de quem convive com a criança, da identificação prévia de que algo ali requer atenção. Por fim, é importante que o profissional tenha conhecimento sobre crianças índigos e cristais, para evitar que diagnósticos equivocados sejam realizados.
                
Voltaire Dandreaux e Silva - Psicoastrólogo Clínico e Numerologista Empresarial
(RG. Aba-562)

 

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