Com o encerramento do comodato entre a Prefeitura de Passo Fundo e a Secretaria de Patrimônio da União no Estado do Rio Grande do Sul para a utilização da área do antigo quartel do Exército, a administração deve começar a intensificar os preparativos para a transferência das secretarias que funcionam no local. Isso, porque a área será a nova sede da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), que teve a doação do local por parte da Secretaria de Patrimônio da União.
A UFFS, que atualmente funciona em salas alugadas no Seminário Nossa Senhora Aparecida, teve formalizada a doação de cinco hectares do antigo quartel no ano passado e pretende recuperar os prédios que tem a fachada tombada como patrimônio histórico, além da construção de um novo prédio. “Havia um comodato entre a prefeitura e a Secretaria de Patrimônio da União no Estado do Rio Grande do Sul, que tinha vigência até estes dias. Quando foi feita a destinação dos 5 hectares do antigo quartel pela Secretaria de Patrimônio da União para a Universidade Federal não foi rescindido este comodato, então venceu agora, mas isso em tese não muda nada, porque nós estávamos atuando no terreno, fazendo as medições”, explica o reitor da UFFS, Jaime Giolo.
Giolo esclarece ainda que mesmo com o vencimento do comodato com a prefeitura, os trabalhos continuam. “Estamos pactuando com a prefeitura um cronograma para a retirada das secretarias e órgãos que funcionam naquele espaço. Temos uma proposta sendo estudada. Já a encaminhados há algum tempo, e estamos esperando o retorno da prefeitura para assinarmos e estabelecermos este cronograma. Enquanto isso, nós vamos finalizar os procedimentos necessários para abrirmos a licitação para a construção de um prédio. E assim que os demais forem liberados, alguns nós vamos reformar e restaurar e outros serão demolidos”, explica.
Proposta de permanência
Conforme Giolo, a proposta da UFFS para a prefeitura foi de desocupação dos dois prédios principais até o final deste ano e das demais instalações até o final de 2015. “Estes dois prédios principais são os que seriam objeto de reformas e restauração, por isso seriam desocupados antes. Para as demais instalações propusemos a desocupação até o final do ano que vem, porque não temos muito o que fazer antes que esteja tudo pronto para que possamos nos mudar. Estabelecemos um cronograma que acreditamos que favorece a prefeitura e não complica em nada o nosso trabalho”, destaca o reitor.