Sem CPI
A indefinição do objeto para instalar a CPI da Codepas foi determinante no parecer da Procuradoria da Câmara de Vereadores, lido ontem durante sessão plenária, pelo presidente Márcio Tassi, PTB. Além disso, o texto foi mal escrito e não continha informações básicas como o período de realização da investigação. Os sete vereadores que assinaram o documento não receberam o assessoramento necessário e ampliaram demasiadamente o leque da investigação, como a coluna referiu na edição de terça-feira. O artigo 58 do Regimento Interno da Câmara é específico e determina que uma CPI deve ter um elemento investigativo determinado. Isso não impede, porém, que os mesmos vereadores possam reapresentar um novo requerimento. No entanto, há que se considerar que não se instala CPI sem que haja contundência nas denuncias. Se os elementos forem suficientes e mostrados de forma adequada dentro do processo legislativo, a CPI tem espaço.
Apoio
Aproveitando o tema, o leitor Mauro Dal Prá escreveu esta semana para a colunista apoiando a iniciativa de CPI da Codepas. Segundo ele, “este é o único caminho para uma solução e responsabilizar a quem compete pela situação da empresa”. Para ele, referindo-se ao objeto da investigação, existem vários que deixaram a Codepas na situação em que se encontra. “Independentemente de quem foi o gestor, a Codepas deve ser investigada”, disse. No caso das catracas, por exemplo, ele questiona porque a fraude não foi investigada há mais tempo, já que a sindicância apontou que ela vinha sendo praticada há anos.
Mandados
Pelo menos 15 mandados judiciais de reintegração de posse, prontos para serem executados, estão parados na prefeitura e permanecerão assim até o final da Copa do Mundo. É que os oficiais de justiça não terão aparato policial para o cumprimento dos mesmos. Os policiais que ficaram em Passo Fundo estão no policiamento do município e o contingente está justíssimo para cumprir outras funções que não a de garantir segurança da população.
Lista
Na lista de inelegíveis para as eleições deste ano constam dois ex-prefeitos de Passo Fundo: Airton Dipp, pela desaprovação das contas do exercício de 2006, e Júlio Teixeira, pela desaprovação das contas do exercício de 1998. A lista do Tribunal Superior Eleitoral, divulgada ontem, possui ainda outros gestores locais desaprovados. Nenhum deles é candidato a cargo eletivo neste ano.
Federal
O vereador Pedro Danelli, PPS, manifestou ontem ao diretório municipal que está disposto a concorrer como deputado federal nestas eleições. Danelli estava cotado para estadual, recuou, pediu um tempo para pensar e considera que o momento é bom para buscar uma vaga na Câmara dos Deputados. O PPS deve ficar sem candidato local a estadual.