O Hemocentro de Passo Fundo (Hemopasso) realizou atendimento especial no Dia Mundial do Doador de Sangue comemorado no último sábado (14). A data foi instituída em 2004 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para agradecer a generosidade voluntária de doadores que salvam vidas e incentivar novas doações. No Hemopasso, os doadores foram recebidos pelo mascote da hemorrede, o Hemotchê, que é uma gotinha personalizada que representa a doação de sangue. As pessoas também ganharam uma camiseta e brindes foram sorteados. Para mostrar as etapas da doação, o Jornal O Nacional acompanhou a experiência de uma jovem que doou sangue pela primeira vez.
No Dia Mundial do Doador de Sangue foram realizadas cerca de 90 coletas. A coordenadora de captação de doadores do Hemopasso, Alexandra Mazzoca, ressaltou a importância da doação. “Doar sangue é uma oportunidade de salvar vidas. Muitas pessoas dependem da doação. Pessoas que sofrem acidentes ou que estão em tratamento contínuo, por exemplo. Sangue não tem substituto e é só através da solidariedade das pessoas”, declarou a coordenadora de captação de doadores.
O Hemopasso atende 139 municípios da região. Diariamente são coletadas cerca de 40 bolsas de sangue, sendo que o ideal seriam 70 bolsas. No período de inverno e, neste ano, com a Copa do Mundo, o estoque fica prejudicado. “Temos uma meta estadual de elevar em 30% nossas doações, mas nesta época há registro de queda”, disse Alexandra.
Todos os grupos sanguíneos estão sendo requisitados. A interdição cautelar determinada pela Anvisa em março deste ano, que durou 16 dias, zerou o estoque do Hemopasso. “Imagina começar do zero em uma época crítica como essa. Graças a Deus temos doadores fiéis que são comprometidos e atendem nosso chamado. Doar sangue não engorda, não emagrece, não prejudica a saúde e só vai trazer satisfação pessoal e a oportunidade de salvar vidas”, salientou a coordenadora de captação de doadores.
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