A Prefeitura de Passo Fundo, em parceria com a Universidade de Passo Fundo (UPF), a Faculdade Meridional (Imed) e o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, lançou no mês abril, um projeto para levar o ensino de programação de computadores a alunos do oitavo e nono anos das escolas municipais.
Para oferecer aos estudantes da rede pública de Passo Fundo um espaço de desenvolvimento das competências propostas pelo projeto, foi criada a Escola de Hackers. A Prefeitura produziu materiais explicativos sobre o significado de da palavra hacker. O hacker é aquela pessoa que desenvolve habilidades e técnicas em qualquer área, sendo movido pela criatividade para melhorar o mundo com sua atuação. Os folders servem para que os pais de alunos concordem e incentivem seus filhos a participar do projeto.
Assim, a ideia da Escola de Hackers é formar turmas de 15 alunos nas escolas de Ensino Fundamental do município. Esses grupos se reúnem semanalmente ao longo do ano, no turno inverso ao das aulas.
O professor Adriano Canabarro Teixeira, coordenador da Escola, explica que o software foi desenvolvido especialmente para o aprendizado das crianças. “A linguagem de programação Scratch, tem objetivo educacional e foi desenvolvida pelo Massachussets Institute of Technology”, destacou Adriano.
Atualmente, 21 das 36 escolas de Ensino Fundamental do município fazem parte da Escola de Hackers. As turmas contemplam 287 alunos, que participam de duas horas/aula semanais com noções de programação de computadores. Os instrutores da Escola de Hackers são alunos do Curso de Ciência da Computação da Universidade de Passo Fundo. No total, seis alunos ministram as aulas.
A Escola de Hackers nasceu das Olimpíadas de Programação de Computadores de Passo Fundo, realizada pela primeira vez em 2013.
Cerca de 300 jovens participam de projeto para programação de computadores
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