OPINIÃO

Os dândis do nosso tempo

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Você já ouviu falar no termo dândi? Para quem não sabe, a denominação é muito antiga, data lá de 1780, e servia para denominar os homens que dominavam a arte do bem-vestir. Hoje, o termo está de volta. E, os dândis modernos mostram para todo mundo que o guarda-roupa masculino tem sim muitas possibilidades para deixar o homem com uma imagem única e cheia de estilo.

Em clima de semanas de moda masculina, começaram em Londres, passaram por Milão e terminam amanhã em Paris (tema da próxima coluna), vale muito ressaltar o movimento que colocou em evidência a imagem de moda masculina. Aliás, foi com o primeiro dândi que se tem conhecimento, o lord inglês George Bryan Brummel, que a figura do alfaiate se tornou popular e as peças masculinas feitas a mão praticamente conquistaram status de alta-costura na Europa. Mas a revolução francesa apagou um pouco o estilo dos homens que buscavam por peças de modelagem perfeitas, de tecidos nobres, e acabamento de primeira.

Como a moda é feita de ciclos e parece que tudo volta, de maneira repaginada, é claro, vemos os dândis modernos dando show de estilo por aí. Cada vez mais os homens buscam por peças diferenciadas. As composições são meticulosamente cuidadas. A alfaiataria é indispensável,  nos looks, sempre com tecidos nobres e modelagens tão complexas e bem feitas como as das peças femininas. Além das roupas, os dândis sabem compor cores e abusam de acessórios, como gravatas e chapéus. Se tratando de estética, eles abusam da vaidade e mostram em barbas, cabelo e pele bem cuidados. Os detalhes, na imagem dândi, faz toda a diferença e, o ar retrô, vindo lá de 1780 aparece sempre, de maneira sútil em suas composições.

Acredito que a diferença de um dândi para um metrossexual, como são conhecidos os homens contemporâneos preocupados com a imagem, é que o primeiro sabe usar e abusar do que a moda masculina pode oferecer de melhor. 

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