Protocolos buscam melhorar a assistência ao paciente

No Hospital São Vicente de Paulo diversos protocolos e ações foram estabelecidos, visando aprimorar a segurança e a qualidade da assistência.

Por
· 2 min de leitura
Preparação do medicamento e identificação do paciente garantem segurançaPreparação do medicamento e identificação do paciente garantem segurança
Preparação do medicamento e identificação do paciente garantem segurança
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O Ministério da Saúde lançou em 2013, Protocolos de Segurança do Paciente, que trazem informações de como as instituições podem melhorar a segurança do paciente, e consequentemente, o atendimento. No Hospital São Vicente de Paulo diversos protocolos e ações foram estabelecidos, visando aprimorar a segurança e a qualidade da assistência. Neste sentido, o enfermeiro assessor da Chefia de Enfermagem do HSVP, Michael Vieira do Amarante, ressalta que atualmente a segurança do paciente tem recebido atenção especial em nível mundial. Ele salienta ainda que no ano passado, o Ministério da Saúde publicou a RDC 36 e a portaria 529 que tem o objetivo de prestação de cuidados assistenciais de qualidade e com redução máxima do número de erros assistenciais. “O movimento pela segurança apresenta uma nova face, que substitui a culpa por uma forma de repensar os processos assistenciais, com o intuito de minimizar a ocorrência de erros aos pacientes em serviços de saúde”.

Em 2013, o HSVP constituiu o núcleo de segurança do paciente. Conforme Michael, o núcleo monitora e implementa medidas para a redução de eventos inesperados e/ou adversos durante a internação do paciente, proporcionando uma assistência de qualidade e com o menor risco aos pacientes. “Os protocolos implantados no HSVP servem para auxiliar na assistência do paciente. Atualmente, já temos implantados os seguintes protocolos de segurança do paciente: prevenção de úlcera por pressão, de quedas, cirurgia segura, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos e de higienização das mãos”, enumera. A implantação dos protocolos já apontou melhora no atendimento e, em alguns casos, diminuíram o tempo de internação dos pacientes. Para a efetivação dos protocolos realizam-se treinamentos com equipes, elaboração de folders que são entregues aos pacientes e familiares.

Aplicação da escala
Segundo o enfermeiro, todos os protocolos assistenciais são aplicados no máximo em até 24 horas após a internação e atingem todas as áreas. “A Escala de Braden é aplicada para avaliar os riscos dos pacientes de desenvolver lesões de pele, o Protocolo de Higienização das Mãos, disseminado em todo serviço hospitalar, é essencial no controle de infecções. O Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, está sendo testado em uma unidade da instituição”. Michael explica que esse sistema chama-se Mobile e consiste na medicação preparada na beira do leito do paciente. Após a identificação do profissional e do paciente com leitor óptico, ocorre a abertura da prescrição médica e o profissional confere a medicação para o horário e administra, tudo em frente ao paciente. Além deste, o enfermeiro ainda evidencia o Protocolo de Quedas, que avalia o risco de quedas dos pacientes internados a partir da aplicação da Escala de Morse e o Protocolo de Identificação dos Pacientes Internados com o uso de pulseiras. Este está sendo implementado gradativamente na instituição. Todos os protocolos foram implantados em 2014 e já apresentaram resultados positivos. “Ainda em 2013 concretizamos o Protocolo de Cirurgia Segura, onde todos os pacientes internados encaminhados ao centro cirúrgico são submetidos ao preenchimento de um check list de segurança desenvolvido pelo hospital, chamado de SAEP (Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória)” relata.

Gostou? Compartilhe