O projeto “Amor no cabide” chegou a Passo Fundo. O objetivo é espalhar cabides pela cidade e promover a doação de agasalhos para quem precisa. A iniciativa partiu de uma estudante de Psicologia, de 18 anos. Os cabides com roupas e os cartazes incentivando o amor foram colocados na Praça Marechal Floriano e na Praça Tochetto. Todos os interessados podem participar e colocar roupas nos cabides já existentes ou adicionar outros pela cidade. A ideia é fazer com que os agasalhos sejam destinados para os mais necessitados.
O projeto surgiu em Porto Alegre através de três meninas que utilizaram cabides como forma de espalhar o amor. A iniciativa contagiou a estudante Gabriela Colussi que esteve nesta semana na Capital e resolveu implantar a ideia em Passo Fundo. “Conheci o projeto e me apaixonei. Realmente não via a hora de chegar a Passo Fundo e botar tudo isso em prática”, revelou a estudante de Psicologia.
O projeto é uma iniciativa popular e, por enquanto, está disponível em dois pontos da cidade: na rua Bento Gonçalves, na Praça Marechal Floriano, e na Avenida Brasil, na Praça Tochetto. O movimento conta com o bom senso de todos para que os mais necessitados se apropriem das doações. Os cabides estão pendurados nos postes das luminárias e nas árvores, de forma bonita e organizada. As pessoas podem ajudar a repor os agasalhos ou implantar novos cabides. Os cartazes proliferam frases de amor escritas por pessoas de todas as idades. “Amar gera paz e desperta a verdadeira felicidade”, diz um deles.
A vontade de ajudar e propagar o amor não são novidades na vida da jovem Gabriela. “Eu sou escoteira e tento ajudar da forma que eu posso. Estou com um projeto para arrecadar rações para os cachorrinhos que moram na UPF também. Sobre o Amor no Cabide, tentarei manter abastecido com roupas”, declarou a estudante. Incentivar o amor ao próximo é uma das motivações da estudante. “Eu me sinto extremamente feliz podendo realizar essas ações. Não há dinheiro no mundo que pague o sorriso no rosto das pessoas que ganham seus agasalhos. Se todos ocupassem 1% do seu dia para fazer o bem, o mundo seria muito melhor”, destacou Gabriela.
