Domingo (27) foi dia de celebrar e pedir proteção a São Cristóvão, o padroeiro dos viajantes e dos motoristas. O santo é lembrado no dia 25 de julho, quando a Igreja instituiu em seu calendário a comemoração, mas foi no domingo que mais de cinco mil veículos participaram da procissão que fez parte da 53ª Festa de São Cristóvão. A procissão iniciou as 7h30 em frente a Paróquia São Vicente de Paulo, no bairro Boqueirão e seguiu até a Paróquia São Cristóvão, onde aconteceu a bênção dos veículos que se estendeu até por voltas das 14h. Ainda durante a manhã, a comunidade participou de uma missa e logo após se reuniu no ginásio da paróquia onde aconteceu o almoço festivo. Durante a tarde, além da bênção dos veículos, o evento ainda contou com a tradicional bênção da saúde e de objetos religiosos.
Apesar de pouco se saber sobre a vida e a história de São Cristóvão, ele é considerado um dos santos mais populares de todo mundo e sua festa é celebrada em diversos lugares, envolvendo dois setores importantes do país: a agricultura que fornece a alimentação para a população e o transporte que ajuda a levar os produtos de uma ponta à outra do país. Para o sacerdote da paróquia, padre Geraldo Collet, a festa superou as expectativas e contou com a presença de mais veículos do que era esperado. De acordo com ele, o tempo bom contribuiu muito para a participação do público. “Foi uma procissão bonita, nós vimos muito as famílias participando junto, tomando chimarrão, conversando”, comenta. O padre Geraldo acredita que um momento importante da festa foi a presença da Cruz Peregrina, a mesma que acompanhou a Jornada Mundial da Juventude, e que foi colocada em frente ao caminhão no qual foi realizada a bênção e que depois fez parte da celebração.
O padre destacou ainda a presença de fiéis de outras comunidades, fato que contribuiu para a grandiosidade do evento. Para ele, a Festa de São Cristóvão represente, de alguma forma, a questão da religiosidade, da expressão da fé, que muitas pessoas buscam através da peregrinação a lugares sagrados, como os santuários. “Não é só uma festa da paróquia em si, mas uma festa que se torna popular porque abarca, em outros palavras, a cidade como um todo, é uma festa da cidade, da região, em que as pessoas participam para expressar tudo isso”, destaca.
