A destinação correta dos resíduos de estabelecimentos comerciais do centro da cidade entra hoje em um novo capítulo. Começa nessa segunda-feira (11) um trabalho de conscientização de lojistas e comerciantes sobre como devem descartar os resíduos. Nos próximos dias, a coleta dos papelões, plásticos e isopores será feita por entidades que trabalham com reciclagem. Um projeto da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) em parceria com a Associação dos Moradores do Centro (Amac) vai garantir que esses materiais não sejam mais descartados nos contêineres.
O projeto está sendo desenvolvido por uma necessidade de adequar o uso dos contêineres para o propósito que foram criados: o descarte do lixo doméstico. Com o uso dos equipamentos por lojas e outros estabelecimentos os contêineres acabam ficando lotados e muitas pessoas precisam colocar o lixo do lado de fora. Com isso, além da questão estética e visual, cria-se um problema que afeta o Código de Posturas do município, de não depositar lixo no chão.
“Fica muito feio passar pelo centro da cidade e ver todo aquele lixo na rua, para fora do contêiner que foi, na verdade, implantado para uso doméstico”, comenta o presidente da Amac, José Rodrigo dos Santos. A partir disso, e com auxílio do Ministério Público, que chamou para uma reunião todas as entidades representativas, ficou definida a elaboração e definição um projeto que contemplasse o destino adequado para estes materiais.
Conforme o coordenador de Fiscalização e Licenciamento Ambiental, Rafael Colussi, da Smam, responsável pelo projeto, será dado um prazo para que possa ser feito um trabalho de conscientização do público envolvido antes do início da aplicação de multas, previstas em lei. “Assim que o projeto começar a funcionar, serão as próprias entidades que trabalham com reciclagem que irão fazer este recolhimento. Em cada estabelecimento comercial que visitarmos, levaremos um ofício, onde estarão os dias e horários que cada entidade vai passar. E em cada um desses locais um responsável terá que assinar o ofício, mostrando ciência do projeto e da destinação que deverão dar para estes materiais”, explica Colussi.