OPINIÃO

Fatos - 13/08/2014

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São só rumores

Crescem os rumores em torno de um possível ingresso do PDT na base aliada da administração do prefeito Luciano Azevedo, PPS. A saída do PP da base, a possibilidade de eleição de Juliano Roso, PCdoB, a deputado estadual, e o bom relacionamento que tem o vereador Márcio Patussi, atual presidente da Câmara, com o prefeito Luciano Azevedo, alimentam estas especulações.

E são somente especulações. Não há hipótese alguma de que isso possa ocorrer, afirmam dirigentes trabalhistas. Os rumores ganharam força a partir do momento em que Márcio Patussi assumiu a prefeitura na ausência de Luciano, e, também, quando passou a ser visto em vários eventos realizados pela administração. O próprio vereador tem respondido aos questionamentos e afirmado que essa situação não é real. “Quando aceitamos ser vice-presidente da Câmara, lá no começo de 2013, não tínhamos este cenário político e nem imaginávamos a possibilidade de ser o único em condições legais de substituir o prefeito, dada as candidaturas de Márcio Tassi, PTB, e Juliano Roso”, observa.

Lógica
A lógica que sustenta as conversas de bastidores estaria numa eventual dobradinha Luciano/ Patussi para a eleição de 2016. Com uma eventual eleição de Juliano a deputado estadual, o PCdoB, não teria outro nome com o peso político do atual vice-prefeito para repetir 2012. Os comunistas se manteriam aliados. Uma candidatura a vice seria o primeiro passo para que Patussi buscasse realizar o sonho de ser prefeito lá em 2020. Essa conjectura não leva em consideração que o PDT também tem Diógenes Basegio, potencial preparado para uma disputa municipal.

Legislar
Vereadores e deputados estaduais e federais deveriam ser terminantemente proibidos de apresentar projetos de lei ou qualquer tipo de proposição que afronte a Constituição e que não estejam de acordo com suas prerrogativas de legislar. A proposta não deveria nem ser protocolada. Um projeto inconstitucional que, por razões políticas, é aprovado pelos, gera uma falsa expectativa na população porque poderá facilmente ser derrubada em qualquer instância do Judiciário.

Confirmado
O anúncio de que a GSI investirá R$ 18 milhões em Passo Fundo, feito em São Paulo na segunda-feira, e divulgado com exclusividade por O Nacional na edição de terça revela dois pontos importantes: primeiro, que a empresa se instala definitivamente no município e não temporariamente como se imaginava. Caso contrário não faria um investimento deste porte. Segundo, a estratégia logística foi determinante para a escolha, reforçando esta característica que torna Passo Fundo um polo regional.

Encontro
Hoje, a direção da GSI estará reunida com o prefeito Luciano Azevedo e o secretário de Desenvolvimento Carlos Eduardo Lopes. Na mesa, as contrapartidas do município ao investimento que será realizado.

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