OPINIÃO

Fatos - 14/08/2014

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Tragédia muda cenário
A saída trágica e prematura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos da corrida eleitoral, muda o cenário político, aumentando as chances de um segundo turno e reduzindo a probabilidade de repetir a histórica polarização entre PT e PSDB. As chances de que Marina Silva venha assumir a candidatura à Presidência são grandes. Embora o tema, neste primeiro momento, esteja apenas na crônica política, ele será inevitável dentro do prazo de 10 dias estabelecido pelo TSE para a substituição. Já é consenso que Marina, por seu potencial eleitoral, tem todas as condições para assumir a caminhada. Na última eleição, fez mais de 20 milhões de votos, surpreendendo os oponentes. O crescimento do desempenho fora indicado pelas pesquisas eleitorais até o ano passado, antes de o TSE negar a criação da Rede Sustentabilidade, partido pelo qual Marina pretendia concorrer. Diante disso e, para não ficar fora do processo, filiou-se ao PSB e passou a ser vice na chapa de Campos.

Solidariedade
Em seu pronunciamento ontem à tarde, Maria Silva, visivelmente abalada com a trágica morte de seu companheiro de chapa, limitou-se a pedir a Deus para que desce forças à família e amigos de Campos e disse que ficará com a última imagem do ex-governador, quando despediram-se na terça-feira à noite. “Ele estava empolgado e cheio de planos”, disse ela.

Sem chão
O abalo emocional causado pela morte de Campos deixou perplexo o seu braço direito na caminhada política. Beto Albuquerque não conseguiu se manifestar oficialmente e pediu desculpas a todos pelas poucas mensagens que postou no seu perfil no Twitter. “Perdemos nosso maior líder! Estou arrasado, não sei o que fazer, gostaria de acreditar que nada aconteceu. Que Deus abençoe os familiares”.

Sofrimento
Também escreveu: “Muitas pessoas me ligando! Por favor, não tenho condições de falar com ninguém, estou abalado, triste, perdi um irmão e companheiro. #Luto. Quanta dor meu Deus. Dor igual só senti quando perdi meu filho Pietro. Perdi um irmão, um líder, um guia. Que Deus abençoe a Renata e seus filhos”.

Visita
Em 31 de agosto do ano passado, Eduardo Campos participou de um encontro com lideranças regionais em Passo Fundo. Na época, ele era pré-candidato, mas ainda não falava como tal. Reuniu dezenas de pessoas no Colégio Menino Jesus. Foi o único presidenciável a estar no município.

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