No início dos anos 2000, a Universidade de Passo Fundo (UPF) iniciou a estruturação de um processo de separação de resíduos, com a colocação de lixeiras seletivas por parte do Centro de Ciência e Tecnologias Ambientas (CCTAM), ligado a Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. Aliado a essa iniciativa, em 2004 o setor de Saneamento Ambiental, da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), implantou novas lixeiras e introduziu os contêineres. Para promover a seletividade, a Instituição dispõe sacos adequados para cada tipo de resíduo: verde para reciclado e preto para não reciclado.
Conforme a química, Maritânia Morgan, desde meados de 2006, a seleção de materiais teve um segundo propósito, além do ambiental, a doação dos resíduos recicláveis passou a contribuir com o Comitê da Cidadania, que fez o primeiro convênio para recebimento de materiais. A partir de 2009, outras duas entidades passaram a ser beneficiadas pelo processo: a Cooperativa Mista de Produção e Trabalho dos Empreendedores Populares da Santa Marta (Cootraempo) e a Associação dos Amigos do Meio Ambiente (AAMA). “O material coletado nos contêineres de cor verde é recolhidos pelas instituições às terças e sextas-feiras”, comenta ela.
Segundo Maritânia, ainda existem outros tipos de materiais que são doados: o vidro é acondicionado de forma temporária na Central de Resíduos, em outras situações, a entidade coleta diretamente no ponto gerador, como o caso do resíduo de ferro que é recolhido no Núcleo de Mecânica. Além disso, a AAMA coleta óleo de cozinha e dispõe de um veículo licenciado para proceder a esse recolhimento em restaurantes e lancherias onde são gerados. O resíduo orgânico é recolhido pelo serviço público municipal de limpeza urbana.