Passo Fundo terá Centro de tratamento de pessoas com paralisia cerebral

A cidade de Passo Fundo será pioneira no Estado, com a instalação de Centro para tratamento de pessoas com sequelas motoras de paralisia cerebral, por meio da Educação Condutiva. A iniciativa é única no Rio Grande do Sul. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Educação Condutiva – Poder Fazer, funcionará em duas salas, ao lado da Coordenadoria de Atenção ao Portador de Necessidade Especial (CAPNE), no Quartel do Exército.

As atividades são direcionadas para a reabilitação de pessoas com sequelas motoras de paralisia cerebral, por meio da Educação Condutiva, que pela continuidade e intensidade da rotina diária, as necessidades básicas de vida são aprendidas: como as tarefas de autocuidado, manipulação, alimentação, higiene e vestir-se, ou atividades de mobilidade, como ser capaz de rolar, arrastar-se, engatinhar ou levantar. A Educação Condutiva propõe formas de intervenção para atender às necessidades de aprendizado e desenvolvimento de crianças, jovens ou até adultos, como nos casos de AVC, traumatismos ou enfermidades degenerativas como Mal de Parkinson, Esclerose Múltipla.

Nessa segunda-feira (15), o prefeito Luciano Azevedo assinou o contrato de cedência de imóvel público para o grupo Poder Fazer, que realiza este trabalho. “Neste primeiro momento, a Prefeitura será parceira com a cedência deste local, e partir de janeiro, realizará mais investimentos que possam garantir os direitos das pessoas que sofrem com sequelas motoras de paralisia cerebral para uma vida social mais completa e efetiva”, disse o prefeito.

A representante do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Educação Condutiva – Poder Fazer, Andreza Rebechi, comemorou a disponibilidade do espaço. “Estamos felizes. Vamos reformar e adequar o espaço, para que tenhamos um lugar apropriado para o tratamento e as atividades de recuperação física, mental, psicológica e social, dotando com instrumental técnico e de profissionais”, festejou.

O secretário de Saúde, Luiz Artur Rosa Filho, ressaltou o significado deste avanço na reabilitação das pessoas com paralisia cerebral. “ É um esforço da prefeitura em garantir a integralidade do cuidado para esta população especifica, que demanda de atenção especial por parte do poder público”, disse.