Qualidade do leite
As novidades da fiscalização que andou apertando o cerco contra fraudes no leite podem e devem ser capitalizadas por Passo Fundo que cultiva a justa pretensão de produtor e beneficiador. A questão é relevante e oportuna. Consta que a Expoleite, além de analisar aspectos de produtividade e lucratividade do segmento crescente na região presta atenção na no foco sanidade.
Laboratório
O controle da qualidade do leite vem sendo reclamado de forma incisiva pelos órgãos de governo que também são observados por organismos de controle internacional. Cientistas do controle de qualidade espalhados pelo país manifestam a convicção de urgente seriedade na sanidade dos de produtos alimentícios. E, falar-se em leite, é tangenciar a mais sagrada fonte de sobrevivência na história da humanidade. Neste sentido Passo Fundo detém um privilégio a partir do laboratório especial de análises da UPF, um dos únicos do estado. Esta conexão entre indústria e a UPF é indispensável e deverá capitalizar qualificação e garantia para o leite produzido aqui, marca que interessa à seriedade do povo e ao desenvolvimento. Crescer qualificadamente, especialmente neste segmento de produção, é diferencial valioso para a cidade.
Democracia
Há bons motivos para se acreditar na democracia. Nas últimas décadas as coisas evoluíram muito, graças a Deus! Candidato com intenções menores e eleitores irresponsáveis parece que sempre teremos. A consciência de poder na escolha do destino político, com base em bons propósitos, todavia, passa cada vez mais pela percepção das pessoas. A democracia, com o maior controle das obrigações dos eleitos, o quanto possível, será sempre o melhor caminho. Por mais tumultuada que seja uma democracia, graças a ela se pode cultivar a paz social e a justiça. A caminhada é assim: não se pode querer tudo de uma vez, mas é necessário avançar sempre. Por isso é preciso celebrar o direito do voto livre, sem desgastá-lo com frases levianas. Se alguns flancos do poder público inclinarem-se para a degeneração, resta a forma da manifestação popular, inclusive do povo nas ruas, método pacífico que demonstrou alguma força. Democracia não é apenas eleição, mas o voto precisa ter memória, para ser cobrado sempre, especialmente a cada mandato eletivo.
Retoques:
* São preocupantes os números de casos em que se caracteriza a violência homofóbica. Por trás disso está a intenção mais preocupante que é o desdém pela vida em si. É um princípio de guerra suja que apresenta um suposto motivo para matar, coisa incompatível com a lógica da tolerância.
* É evidente que um povo precisa reformar sua sociedade a partir de políticas. A caminhada republicana finalmente dá seus primeiros sinais de igualdade, a partir da limitação de alguns privilégios. O julgamento demasiadamente concessivo aos ocupantes de mandatos ou funções públicas está fora do sentido moderno de sociedade. Manter privilégios é fazer a contramão de história. O devido tratamento legal seria arrochar mais os mais próximos do poder.
* A revista especializada “Imóveis” trata assuntos gerais e de segurança. Vale a pena, em cada edifício e cada moradia, por exemplo, solicitar revisão na parte elétrica. O perigo pode surgir silenciosamente, com uma sobrecarga ou a fadiga num cabo de luz. Li o material e fiquei impressionado com os riscos de sinistro.
* Nesta quarta-feira esteve reunido o sodalício da Mesa Um do Oasis em jantar no Clube Comercial. Aldo Battisti foi o anfitrião da noitada com aroma de urna eletrônica.
* Impressionante o que pode gerar de interpretação a terminologia jurídica. Mesmo tendo reconhecido que Paulo Maluf é ficha suja, o TSE poderá ter modificada sua decisão, caso seja reconhecido que a condenação de Maluf não incidiu em conduta reconhecidamente dolosa. Na terça feira (23), o Tribunal Superior Eleitoral realizou uma de suas sessões mais acaloradas, com resultado apertado que considerou Maluf inelegível. Resta, no entanto, o recurso do pepista ao Supremo Tribunal, que deverá pronunciar-se sobre a matéria.