Modelo de gestão
O modelo de gestão da Imed é case de sucesso. O histórico apresentado ontem aos empresários e lideranças de Passo Fundo, em reunião-almoço da Acisa, para comemorar os 10 anos de existência da instituição, comprovam isso. Em dez anos, a Imed só cresceu em oferta de cursos, número de alunos, professores, conceitos e faturamento. O segredo, segundo o diretor-presidente Eduardo Capellari está no planejamento permanente, no reinvestimento de praticamente todo o resultado da receita anual na própria instituição e saber gerir uma empresa de capital fechado com 21 sócios. O resultado disso é que, a Imed não capta recursos em banco e, desde 2009, trabalha no azul.
Metas
Neste modelo, pretende seguir em busca de metas para o futuro: construir um campus em Passo Fundo e outro em Porto Alegre, transformar-se em universidade e consolidar-se em instituição de excelência. Capellari aproveitou a ocasião para dizer que a competição e cooperação simultâneas são salutares para a região. “A academia precisa interagir mais com o meio empresarial”, completou ao referir que ensino e os sistemas produtivos estão interligados: o desempenho de um influencia no outro.
Modelo
Capellari disse esperar que o atual ambiente estabelecido no país para o ensino superior (Prouni, Fies, etc) se mantenha pela próxima década, independentemente de quem esteja à frente dele. Só lamentou a desqualificação do debate eleitoral no que se refere ao tema. O diretor da Imed também reforçou o relacionamento de respeito que mantém com a UPF, através do reitor José Carlos Carles de Souza.
Brincadeira
E num momento de descontração, antes de apresentar os nomes dos 21 sócios da Imed, Capellari brincou dizendo que 90% da cidade acredita que o deputado Beto Albuquerque é sócio da instituição. “Quero dizer que ele não é nosso sócio”, disse.
Alma lavada
A chuva que caiu quase no final da quinta-feira veio para materializar a alma lavada de centenas de cidadãos que foram enganados e roubados por duas figuras conhecidas dos passo-fundenses: Maurício Dal Agnol e Anderson de Azevedo Salomão. Ambos recolhidos ao Presídio esta semana pela Polícia Federal. O crime não compensa, definitivamente, especialmente para os que enriquecem e ostentam enganando pessoas trabalhadoras e de boa fé.