Um mercado aquecido e dinâmico para ser explorado por investidores. Este é o retrato apresentado no estudo PC Maps, elaborado pela IPC Marketing Editora, ao estimar que o potencial de consumo de Passo Fundo deve chegar a R$ 4 bilhões em 2014. O resultado coloca a cidade como a 9ª do Rio Grande do Sul e 118º do País em capacidade de absorver serviços, produtos e alimentos. A prova disso é que a cidade foi escolhida por diversos empreendedores para sediar seus negócios, como importantes indústrias, lojas, serviços e hotéis. A pesquisa, baseada em dados estatísticos, é coordenada por Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo.
Segundo Pazzini, o índice em 2014, que levou em conta o consumo das famílias de acordo com a estrutura domiciliar por classe econômica na área urbana e rural, é de 0,12512, ou seja, de cada R$ 100,00 que serão gastos no país, R$ 0,13 será de responsabilidade dos passo-fundenses. “Passo Fundo vem evoluindo sua participação no potencial de consumo nacional ano a ano e, por isso, se torna tão atrativo para os investidores”, explica. Em 2013, a participação no potencial de consumo nacional foi de 0,12022 (10ª posição no ranking estadual e a 120ª posição no ranking nacional), totalizando R$ 3,608 bilhões. Já comparando com 2010, o volume de consumo praticamente dobrou, passando de R$ 2,7 bilhões para R$ 4 bilhões. “Sem dúvida, como 9º maior mercado do RS, Passo Fundo está em evidência, ainda mais se considerarmos que dos 10 maiores mercados do Sul, seis estão na região metropolitana de Porto Alegre e apenas quatro no interior do Estado. Se considerarmos apenas o interior, Passo Fundo está na 4ª posição, isolado em sua localização geográfica, mais ao Norte do Estado”, explicou.
Novas empresas
Outros dados foram utilizados para calcular a pesquisa, como o número de empresas na cidade. Em Passo Fundo, o grande destaque é a evolução no comércio (84%) e no setor de serviços (123%). No total, o volume de empresas passou de 12,3 mil em funcionamento em 2010 para 26,5 mil neste ano, crescimento de 115%. Comércio (11.074) e serviços (11,666) são a maioria, mas também há uma grande aposta no setor industrial, que ampliou 200% em quatro anos, passando de 1.211 unidades em 2010 para os atuais 3.721.