Passado o prazo estipulado pelo Ministério Público para que a 7ª Coordenadoria Regional de Educação e Emater respondessem ao ofício que alertava sobre os riscos do prédio onde estão situadas, na Avenida Presidente Vargas, as instituições responderam que encaminharam pedido de avaliação por parte da Secretaria Estadual de Obras Públicas, em regime de urgência. Diante do pedido feito pela Emater e Coordenadoria, um engenheiro da Secretaria de Obras Públicas esteve no local no dia 6 de novembro, quinta-feira da semana passada, e no dia 7, sexta-feira, emitiu um laudo onde descarta o risco de desabamento iminente, mas sugere que sejam tomadas medidas, urgentes, para contenção das infiltrações. De acordo com o gerente regional adjunto da Emater, Jorge Buffon, o engenheiro da secretaria afirmou que a situação pode se agravar, especialmente no Bloco B, que fica à esquerda de quem entra, e onde funcionava a Defensoria Pública e onde ainda está funcionando parte do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (Neeja).
Segundo o laudo emitido pelo engenheiro da secretaria estadual, uma das medidas que deveriam ser tomadas seria o reparo ou fortalecimento das fundações do Bloco B do prédio, bem como a tomada de providências com relação ao reparo das rachaduras a fim de que se contenha o deslocamento da edificação. O profissional apontou ainda que no Bloco A o risco de desabamento só ocorrerá se o Bloco B vier a ruir. Na semana passada o promotor Paulo Cirne notificou essas instituições sobre a situação do prédio, o qual passou por avaliação de um engenheiro civil da Defensoria Pública que alertou sobre riscos de desabamento devido às inúmeras rachaduras e deslocamento de um dos blocos. Agora, o Ministério Público vai solicitar também uma avaliação pelos técnicos da Divisão de Assessoramento Técnico, o que deve levar cerca de 20 dias.
Instituições solicitaram avaliação de Secretaria
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