Passageiro oculto
O presidente da Codepas, Tadeu Karczeski, e o prefeito Luciano Azevedo, poderiam instituir (informalmente) o passageiro oculto para circular por todas as linhas atendidas pela empresa a fim de uma avaliação criteriosa sobre o comportamento de motoristas e cobradores lotados na companhia. Não é de hoje que os usuários se queixam da falta de profissionalismo de alguns dos trabalhadores, do descaso com os passageiros, da velocidade acima do padrão empregada em via pública, de só parar em pontos que lhes convém, entre outros problemas. Sem deixar de mencionar o sucateamento da frota que, sim, é de responsabilidade da gestão da empresa. A Codepas precisa de um novo olhar, porque se ela foi criada sob a perspectiva de quebra do monopólio, trazendo equilíbrio à concessão pública, não está servindo a este objetivo. Se torna cara para o município e incompetente na prestação do serviço.
Proporções
O escândalo da Petrobrás é ladroagem que não acaba mais. A teia montada para surrupiar a empresa é de uma complexidade tamanha que num piscar de olhos podemos perder o fio da meada. O mais intrigante é a repercussão que este escândalo terá nas vidas de todos nós brasileiros. Os economistas ainda não dimensionam com precisão os reflexos, mas eles não serão pequenos. E, tudo é possível para reduzir os prejuízos da empresa que gera cerca de R$ 60 bilhões a R$ 70 bilhões por ano de caixa, investe R$ 25 bilhões por trimestre e tem cerca de R$ 25 bilhões vencendo. Até, um novo aumento da gasolina.
Intervenções
Na onda das intervenções urbanas do bem, o prefeito Luciano Azevedo quer um órgão que pense exclusivamente na renovação do mobiliário urbano e em pequenas intervenções em áreas públicas da cidade. Na visão do prefeito, é possível criar soluções urbanas inovadoras, melhorando bancos, lixeiras e paradas de ônibus por exemplo. A secretária-adjunta do Planejamento (SEPLAN), Karine Knob, foi designada para elaborar um estudo e projeto sobre o tema, estudando modelos que deram certo em grandes cidades brasileiras.
Registro
Falando em intervenções, a colega Carol Domingos registrou as mensagens do bem que foram pintadas nos tapumes do prédio do antigo Ughini, consumido pelas chamas no dia 15 de julho deste ano.
Debate
O debate em torno do projeto que altera a lei dos tickets alimentação promete pegar fogo na Câmara de Vereadores. De um lado, o Simpasso pressionando o Legislativo a não aprovar a proposta do Executivo que, diga-se de passagem, cumpre a lei. De outro, a oposição que deverá aproveitar o discurso político para defender outra alternativa. A oposição poderá tentar obstruir a votação utilizando-se dos artifícios regimentais, mas o projeto acabará sendo aprovado pela maioria da base governista. Ou não?
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