OPINIÃO

Reconhecimento

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Penso e acredito que cada líder que ocupou a Prefeitura Municipal de Passo Fundo deu o seu melhor de acordo com as condições vividas na época, tanto do ponto de vista econômico, quanto do social. Escrevo essa coluna com o objetivo de contribuir e reconhecer os avanços que Passo Fundo alcançou nos últimos anos, em especial entre 2005 e 2012, período em que o Prefeito Dipp dirigiu nosso município. Como educação sempre foi uma de suas prioridades, Dipp, convidou o ex-reitor da Universidade de Passo Fundo (UPF), o Padre Alcides Guareschi para ser o Secretário Municipal da Educação no período de 2005 a 2008, Padre Alcides idealizou a Universidade Popular (UP), ofertando cursos gratuitos e descentralizados em bairros e vilas da cidade.

Encontrou em seu Vice Prefeito Adirbal Corralo o parceiro ideal para conquistar e instalar em nossa cidade, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), uma Instituição Pública Federal, especializada em Educação Profissional e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação. A energia gerada pelas entidades de classe, vereadores, hospitais, instituições de ensino e todas as forças políticas de Passo Fundo e Região, foram determinantes para que a Administração Dipp/Cecconelo que, em 2012 apoiassem efetivamente a instalação do Campus da Universidade Federal Fronteira Sul, onde o curso de Medicina seria ofertado atendendo alunos egressos da rede pública.

Ao liderar a busca por recursos para o desenvolvimento tecnológico, o Prefeito Dipp, encontrou na UPF a instituição séria e respeitada e no visionário Reitor José Carlos Carles de Souza o parceiro ideal, para que os recursos articulados nas mais diferentes esferas do governo possibilitassem a construção do parque tecnológico, o qual foi inaugurado em 2013. Considero de fundamental importância, as significativas contribuições das administrações do ex-prefeito Dipp, que merecem destaque em seus últimos mandatos, como a criação de dois distritos industriais, atração de grandes empresas como BSBIOS, ITALAC, MANITOWOC e AMBEV, além de mais de 50 empresas locais que tiveram a oportunidade de expandir seus negócios. Tal política de desenvolvimento possibilitou a geração de mais de 14 mil empregos e o crescimento das exportações em aproximadamente três mil por cento entre 2005 e 2011, saltando de U$ 19.861.000,00 (dezenove milhões, oitocentos e sessenta e um mil dólares) em 2005, para U$ 709.000.000,00 (setecentos e nove milhões de dólares) em 2011. Nesse ano, Passo Fundo tornou-se o 8º maior município em exportações do Estado.

Um árduo trabalho, as escolhas realizadas e muitas vezes não compreendidas materializaram-se em números de indicadores sociais que empurraram Passo Fundo a ocupar definitivamente um lugar de destaque, como apontam os resultados das pesquisas divulgados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) que apresentou o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) para o Rio Grande do Sul. Passo Fundo ficou com a 5ª colocação no ranking, entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, para o índice de desenvolvimento socioeconômico. Os indicadores que mais contribuíram para essa respeitosa colocação foram: saúde com 0,800, renda com 0,750 e educação com 0,671. Estes indicadores juntos proporcionaram que o IDESE de Passo Fundo alcançasse o índice de 0,740, ficando atrás de Bento Gonçalves, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Caxias do Sul e, superando as cidades de Canoas, Cachoeirinha, Rio Grande e Santa Maria.
Por sua vez o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), trouxe Passo Fundo como a 48ª cidade do Brasil com melhor desenvolvimento nas condições de emprego e renda. O avanço nesse índice que atingiu 0,8072 ponto no índice geral, que considera ainda dados de saúde e educação. A média dos municípios gaúchos foi de 0,6934 e o IFDM do Brasil foi de 0,7320. O crescimento foi de 3% na comparação do ano de 2011 com relação ao ano de 2010, sendo que o crescimento no Brasil foi somente de 1,8%. Através de todos estes dados, Passo Fundo se encontra no seleto grupo de menos de 10% dos municípios gaúchos que alcançaram nota superior a 0,8, considerada de alto desenvolvimento. Enfim, os indicadores não mentem. Passo Fundo cresceu e crescerá, pois seu povo é aguerrido, forte, determinado e empreendedor. Vida longa para as grandes conquistas.

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