A proximidade das festas de final de ano, a volta do calor e os dias mais longos contribuem para o aumento no número de ocorrências de poluição sonora. Os motivos são vários, a disputa por clientes em estabelecimentos comerciais, ou mesmo o aumento de procura por bares, estão entre eles. Além da fiscalização de rotina, realizada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM) em estabelecimentos diversos, para o mês de dezembro estão previstas quatro ações conjuntas entre a SMAM e o Batalhão Ambiental da Brigada Militar.
A SMAM realiza frequentemente fiscalizações em estabelecimentos comerciais que utilizem caixas de som com volume acima do permitido, boates, igrejas, empresas como metalúrgicas e madeireiras para verificar os níveis de ruídos emitidos. Nessas fiscalizações de rotina, não há necessidade do acompanhamento da Brigada Militar, conforme explica o coordenador de Fiscalização e Licenciamento Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Rafael Colussi. No entanto, para ações noturnas, principalmente de fiscalização de som automotivo, o apoio policial é fundamental.
Ocorrências
O chefe do Núcleo de Fiscalização da SMAM Fernando Bergmann explica que a média mensal de ocorrências de poluição sonora atendidas é de 30. No entanto, geralmente a partir do mês de outubro e durante o verão ela tende a se elevar um pouco. Embora as lojas possam utilizar caixas de som e promotores de venda que atraiam a atenção dos clientes, os limites devem ser respeitados, o que não acontece na maior parte das vezes.
A música, o som do microfone e, mesmo, a disputa entre as lojas, fazem com que os limites sejam excedidos. Bergmann explica que várias lojas já foram multadas ou tiveram equipamentos recolhidos em função da conduta irregular. “Constantemente estamos passando, mas muitas vezes acabam insistindo, principalmente no sábado quando a prefeitura não trabalha”, observa o chefe de fiscalização.