Acidentes aumentam cerca de 60% no verão

ANIMAIS PE??ONHENTOS: Aranhas e abelhas estão no topo da lista de animais que mais causaram acidentes neste ano. Escorpiões, taturanas e cobras completam a tabela

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O número de acidentes com animais peçonhentos tende a aumentar cerca de 60% durante a primavera e o verão. No topo da lista dos que mais causam problemas estão aranhas e abelhas. Os motivos para essa maior incidência são vários e incluem desde a maior exposição de pessoas ao risco, até algumas mudanças no comportamento de insetos em função do calor. No Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), por exemplo, até agora foram registrados 104 casos de acidentes com animais peçonhentos em 2014, número que deve crescer.

A enfermeira do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HSVP Daiane Trentin explica que os animais que mais causam problemas são aranhas, 51 casos registrados, abelhas, 35, escorpiões, 12, taturanas, três, e cobras, três. Na época mais quente do ano, os números tendem a aumentar devido a maior exposição de pessoas a locais de risco, como áreas de mata e rios, por exemplo. Além disso, insetos como as aranhas tendem a buscar abrigo nas residências e se instalam em armários, rodapés, frestas, sapatos e roupas. “Sempre que a pessoa for fazer algo deve prestar atenção onde vai colocar as mãos”, alerta.

No caso dos escorpiões, a maior oferta de alimentos, principalmente de baratas, é um dos motivos que atrai esse inseto para próximo das residências. Entre os cuidados principais estão a eliminação de lixo acumulado em pátios, vedação de frestas e a eliminação de restos de alimentos que podem atrair as baratas, um dos alimentos preferidos da espécie.

A maior parte dos casos registrados de acidentes com serpentes se dá em áreas rurais. As pessoas que frequentam esses lugares, seja para trabalhar ou a passeio, devem estar atentas, além de utilizar roupas que garantam mais segurança como botas, por exemplo. No caso de trabalhadores é indicado ainda o uso de luvas para proteção.

Como não existe um antídoto para picadas de abelha, a orientação é para que sempre que perceberem a existência de uma colmeia mantenham distância e não mexam, a menos que seja alguém especializado usando equipamentos de proteção adequados. “Não há soro contra a picada de abelha, então as pessoas alérgicas podem ter um choque anafilático e, inclusive, óbito”, reforça a enfermeira.

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