Município registra 56 focos de aedes aegypti e 17 de albopictus

População ainda é resistente quanto à adoção de cuidados para evitar a proliferação de mosquitos transmissores da dengue e febre chikungunya

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O governo do Estado anunciou no final do mês de novembro o investimento de R$ 2,6 milhões para o combate ao mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti, que também é responsável pela infecção da febre chikungunya. O recurso será aplicado nos 130 municípios que registraram a presença de larvas do mosquito. Em Passo Fundo as estratégias de combate aos mosquitos não devem ter grandes alterações, no entanto devem ser intensificadas as campanhas de alerta da população para o problema que depende do apoio de todos para poder ser eficaz.

Conforme a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde de Passo Fundo Ivânia Silvestrin, no mês de novembro foi realizado o Levantamento de Índice Rápido (Lira) que apontou que ainda existem focos do mosquitos aedes aegypti e albopictus no município. Com base nos resultados serão mantidas as estratégias de prevenção e conscientização da população quanto ao problema. A intensificação dos trabalhos dos 30 agentes da Dengue ajudou a diminuir o número de ocorrências de foco, no entanto ainda não foi suficiente para resolver o problema. A resistência da população é um agravante.

Ivânia defende que é preciso avançar muito em relação aos cuidados das pessoas para prevenir a proliferação dos dois mosquitos. Entre as dificuldades encontradas pelos agentes estão pessoas que não permitem que façam as visitas, que reincidem na falta de cuidados, e ainda aqueles que não acreditam na existência do mosquito ou na possibilidade de contágio das doenças. “Muitas pessoas guardam água da chuva para irrigar horta e jardim, e lavar as calçadas, e deixam os toneis abertos. Já coletamos várias larvas de mosquitos para análise nesse tipo de recipiente. E, quando há lixo próximo, facilita ainda mais a presença dos mosquitos”, alerta. De acordo com ela, as pessoas podem armazenar água desde que os tonéis sejam lavados semanalmente e após a coleta sejam bem vedados para evitar que os mosquitos depositem seus ovos na água parada.

Novas campanhas de prevenção, uniformes e disponibilização de materiais de trabalho aos agentes devem ser realizados no próximo ano para ajudar a controlar a situação. “Em novembro tivemos várias atividades na campanha de finados e no último final de semana a campanha do Dia D de Combate à Dengue”, lembra.

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