Derrota
O Executivo sofreu uma derrota estrondosa na Câmara de Vereadores, ontem, ao ver rejeitado o projeto que pretendia adequar o pagamento do ticket alimentação aos servidores da ativa, seguindo determinação do Tribunal de Contas do Estado. No dia 20 de novembro, a coluna publicou que três vereadores da situação votariam com o Simpasso, o que foi confirmado ontem. Os vereadores Cláudio Luiz Soldá, PMDB, Marcos Silva, PP, e Eduardo Peliciolli, PSB, votaram contra o projeto. O Executivo não teve habilidade política para negociar uma alternativa e, muito menos, conter a rebelião interna de sua bancada. Agora tem três possibilidades: pagar o ônus do descumprimento de uma decisão do TCE; mudar a forma de pagamento via decreto ou buscar a inconstitucionalidade da lei, através de uma ADIN, medida adotada por outros municípios.
Incoerência
O Legislativo, no entanto, cedeu às pressões e foi incoerente com a própria decisão adotada em 2012 em relação ao ticket alimentação de seus servidores. A época, também atendendo a recomendação do TCE, mudou a forma de pagamento para se adequar. Esse papo de que a composição da Câmara era outra, não cola. Estamos falando aqui de Poder Legislativo e não de posturas individuais.
Suspensão mantida
Por parte da Azul Linhas Aéreas Brasileiras parece que não haverá mais negociação para reverter a decisão de cancelar os voos diários ligando os aeroportos Lauro Kortz, de Passo Fundo, ao Salgado Filho, em Porto Alegre. Segundo nota oficial da companhia, o setor de “Relações Institucionais se reuniu com autoridades de Passo Fundo, mas a decisão da companhia de incluir o voo para Curitiba e suspender os voos entre Passo Fundo a Porto Alegre está mantida”. A mudança ocorre a partir do dia 2 de fevereiro.
Entidades ainda aguardam reunião
A Azul informa que se reuniu com autoridades locais, mas ninguém daqui confirma este encontro. A comissão formada por aproximadamente 20 entidades e encabeçada pela Acisa, Prefeitura e o deputado estadual e coordenador da Frente Parlamentar da Aviação Civil, Diógenes Basegio, enviou um documento à companhia com o objetivo de negociar a manutenção da linha, mas a intenção do grupo é reforçar a demanda presencialmente com o Diretor de Relações Institucionais da Azul, Ronaldo Veras. Segundo o deputado Basegio, Veras confirmou por telefone na tarde desta segunda-feira (15) que vai receber a comissão nos próximos dias.
Causa estranheza
Algumas perguntas ficam. Quem se reuniu com a Azul? Quando aconteceu este encontro? E se alguém se reuniu porque não houve comunicação por parte destas autoridades sobre este encontro e o resultado dele?
* Colaborou Daniela Wiethölter